Sim, estamos em clima olímpico graças aos jogos de Paris 2024, celebrando cada conquista da delegação brasileira! O que nos leva a uma questão: no mundo das motos, quais modelos à venda no Brasil seriam dignos de medalhas? Veja quem ficaria com o ouro em diferentes modalidades.
Olimpíadas: motos que poderiam ganhar medalha no Brasil
É um olho nas tarefas cotidianas e outro no quadro de medalhas atualizado. Bora conhecer alguns modelos de motocicletas que são destaques nas lojas, conquistando um lugar no pódio em diferentes aspectos? Nossa lista de homenageados vai desde modelos famosos pelo custo benefício até alguns respeitados por estarem entre os mais econômicos do mercado.
1. Velocidade em vendas, CG 160
Nas Olimpíadas de 2012, Usain Bolt cravou um recorde inacreditável: correu 100 metros em apenas 9,6 segundos. Tão inalcançável quanto, é o tempo que a Honda precisa para vender uma CG 160 no Brasil. Segundo nossa estimativa, apenas 22 segundos.
Este foi o ritmo do modelo em 2023, quando encerrou o calendário com mais de 418 mil unidades vendidas. Em 2024, a CG 160 parece pronta para cravar um novo recorde. Se continuar emplacando cerca de 36.490 motos por mês, irá concluir o ano com 437 mil novas motos nas ruas. Os dados são da Fenabrave.
2. Custo benefício sem barreiras, Dominar 400
Na modalidade custo benefício, a Dominar 400 certamente é digna de medalha olímpica. Afinal, estamos falando de uma moto com ficha técnica e características de naked, mas oferecida a preço de street.
Na prática, é uma rival direta da MT 03, mas comercializada a preço da Fazer FZ 25 – ou, se você preferir, pode usar as Honda CB 500F e CB 300F Twister nesta comparação. Negociada nas lojas a aproximadamente R$ 25 mil (cerca de R$ 8 mil abaixo da MT e R$ 10 menos que 500F), em julho a D400 chegou pela primeira vez ao topo do ranking de emplacamentos da categoria. Medalha de ouro.
3. Revezamento de durabilidade, linha Yamaha 150
Assim como no atletismo, nesta categoria imaginária é preciso ter fôlego para aguentar a pressão por um longo período. E, além disso, é necessário agir em equipe. E se é exigido mais de um protagonista, por que não citar logo uma família inteira?
Quando o assunto é durabilidade em motos, a família 150 da Yamaha é medalhista. O desempenho do motor de 149 cc e 12,4 cv pode até não impressionar, mas é raro ouvir críticas sobre sua robustez nas Crosser, Factor, Fazer e FZ 15. Uma história de resistência e durabilidade que está sendo construída desde o lançamento da YS 150 Fazer, em 2014.
4. Economia urbana, medalha para Biz 125
Se nas Olimpíadas de Paris há o Skate Street, nos nossos jogos imaginários temos a economia urbana. Se lá o bronze foi conquistado pela brasileira Rayssa Leal, aqui o ouro seria da amazonense Honda Biz 125.
Afinal, a atual geração da Brazil’s Cub é uma referência em motos que gastam pouca gasolina. Em nosso último teste, ela fez mais de 60 km por litro ao rodar na cidade, com algumas passagens na casa dos 70 km/litro! Veja como ela se saiu.
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5. Lançamento sem delay, Tiger 1200
Infelizmente, é comum que os modelos de alta cilindrada demorem para chegar no Brasil. Às vezes, anos. É o caso da Tenere 700, lançada no exterior em 2019 e prevista para chegar aqui em 2025. Ou da rival Transalp 750, vendida lá fora desde o início de 2023 e ainda sem data para chegar ao solo verde e amarelo.
Mas nem todos os modelos passam por este fenômeno. Alguns, (praticamente) não têm atrasos entre seu lançamento internacional e a disponibilidade no mercado brasileiro. É o que aconteceu com a Tiger 1200 2024, lançada no Reino Unido em fevereiro e oferecida por aqui em março.