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Valentino Rossi “abriu seu coração” e falou sobre a sua temporada de 2013 numa entrevista com a revista italiana Motosprint, assim como dos momentos difíceis com a Ducati e de que ambições que continua a ter.

A alegria volta a estampar o rosto de Rossi

A alegria volta a estampar o rosto de Rossi

Em sua 18ª temporada, alinhando mais uma vez com a sua adorada Yamaha M1, após o complicado período com a Ducati Desmosedici, o ano de 2013 é para ser o renascimento do campeão, que já desperta emoções nos fãs, com Rossi mostrando-se rápido desde o início do primeiro teste em Sepang.

Numa entrevista exclusiva com a Motosprint, o italiano falou em detalhe sobre as frustrações sentidas nos últimos dois anos, na alegria de voltar a uma equipa para se “divertir”, de amigos, de inimigos, de certezas e de esperanças.

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A paixão nunca morreu

A paixão nunca morreu

Sobre a sua saída da equipe italiana ele disse: “O meu passado fala por mim, como com a Aprilia, Honda e Yamaha sempre tive a sorte de estar com a moto certa. Sei como vencer, mas na Ducati talvez só eu sabia como fazê-lo”.

¨Agora é hora de voltar ao topo – não para o provar aos outros, mas a mim mesmo – estou correndo por diversão, como sempre fiz, mas é claro que estou de volta à Yamaha com a ideia de bater as Honda, com fiz há anos. Acho que a moto está muito mais fácil de pilotar que em 2009, a aderência e eletrônica são incríveis: a M1 é claramente uma moto para inclinar ao máximo!”

O regresso à fábrica de Iwata implica em mais um desafio ao atual Campeão do Mundo Jorge Lorenzo, contudo Rossi só tem boas palavras para o espanhol: “O Lorenzo, apesar daqueles anos duros, tem sido muito simpático comigo. Ele, como o Pedrosa respeitam-me. Algo que o Stoner, e em parte o Dovizioso, não faziam. Comigo o Lorenzo foi sempre muito justo”

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2013 talvez seja o ano do "renascimento"

2013 talvez seja o ano do "renascimento"

Rossi fala ainda da oposição: “No ano passado o Pedrosa teve uma segunda metade de temporada incrível e este talvez seja o seu ano. Ele está pronto. Por outro lado, ele tem um destino estranho porque sempre que está perto de conquistar o título acontece-lhe alguma coisa – vejam Misano 2012. Por falar no Dani, tenho de admitir que o Márquez é o único piloto em que verdadeiramente me revejo e é por isso que, mesmo sendo um dos meus oponentes, vejo muito de mim nele”.

O seu objetivo mínimo é vencer uma corrida, mas todos sabem que Rossi não ficará satisfeito: A paixão nunca morreu. Agora sinto-me competitivo, mas para bater o Lorenzo e o Pedrosa ainda terei que trabalhar muito, especialmente no ritmo de corrida. Muitos pensam que eu devia parar, mas eu sei a verdade”.

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