Publicidade
Foto: Vazamento na CB 300 - Bitenca

Foto: Vazamento na CB 300 - Bitenca

Gostaria de compartilhar um pequeno “problema” com minha motocicleta e tirar uma dúvida. Tenho uma CB300R que pela 2ª vez vem apresentando vazamento de óleo na junta do cabeçote do motor. A 1ª vez isso se deu aos
1.900 Km e agora aos 8.000Km. Minha moto está com 10 meses de uso e rodo em média 30km por dia. Isto é, é uma moto NOVA. É sabido que várias CB300R tiveram esse mesmo problema de vazamento. Daí minha dúvida: Esse vazamento
pode danificar a moto, mesmo se o nível do óleo estiver bom (sempre estou verificando)? Não seria necessário um RECALL da Honda? Abraços a todos. Ivan, 33 Belo Horizonte -MG.

R: Olá Ivan,
Esse vazamento, se for de volume considerável deve ser reparado. A junta da tampa do cabeçote deve receber um adesivo vedante (junta líquida) para evitar isso. Porém, na maioria das vezes o vazamento é irrelevante em termos de quantidade de óleo a menos no motor e isso não prejudica em nada. Incomoda a sujeira que acumula pó e dá uma má aparência. Mande verificar se a sujeira lhe incomoda ou se a quantidade começar a ficar grande, espalhando óleo por toda a moto. Aí a situação começa a ficar problemática. Não justifica recall, uma vez que não compromete o funcionamento ou a durabilidade da moto.
Abraços,


Minha moto é uma Titan 98 e ela ta com vazamento de oleo no parafuso que esta localizado na parte esquerda do motor,seria o que segura o pistão eu acho e o outro que esta ligado na capa do motor esse vazamento, oque pode ser? André, 19, Paraguassu Paulista, SP.

Publicidade

Foto: BMW S 1000RR - Bitenca

Foto: BMW S 1000RR - Bitenca

R: Assim fica difícil André, Há vários parafusos na parte esquerda do motor. E na verdade o pistão não fica preso por nenhum parafuso. Normalmente um vazamento de óleo na parte baixa e esquerda do motor vem do eixo do pedal de câmbio ou do retentor do pinhão. Nas partes mais altas, podem ser decorrentes de um vazamento na junta do cabeçote ou da tampa de válvulas.
Um bom mecânico deve fazer a avaliação para você e propor uma solução da melhor forma possível. Abraços,


Prezado Bitenca: Uma coisa que não entendo no país é a não existência de motos na faixa das
400 e 500cc. Estas seriam opções naturais para motociclistas que querem pular das 125/250.
As montadoras só estão lançando opções de 25 mil reais pra cima? Acredito que seja insustentável essa política, pois a maioria das pessoas não tem esse dinheiro.
Se observar nos vários fórums e blogs no país, existe uma massa muito maior de pessoas que estariam dispostas a comprar algo em torno dos 17 a 20mil. Por acaso você teria alguma explicação para essa política doida de mercado? Abraço e continue com o bom trabalho. Rogério, 38, Pirassununga, SP.

R: Rogério,
Nós do motonline não fazemos pesquisa de mercado para identificar nichos inexplorados mas as fábricas, bem mais interessadas com certeza fazem.
O mercado brasileiro passa por uma fase de grande crescimento e amadurecimento de nichos, antes já foi explorada essa cilindrada com as CB400, Falcon, CB500 da Honda e GS500 da Suzuki. Essa classe passou a ser considerada moto de entrada de usuários de uma faixa de renda maior. Cresceu para 600, como tantas outras entre outros motivos, por causa de limitações técnicas para cumprir com o PROMOT3. Quando incluído catalisador o motor perde rendimento e portanto um aumento de cilindrada é necessário. Em relação ao valor, de novo acredito que as fábricas sabem o volume de clientes potencial e de acordo com sua participação no mercado, planeja campanhas de promoção de seus produtos.
Claro que se pudessem colocar o preço de venda mais baixo, e ainda assim manter uma margem de lucro satisfatória eles fariam assim pois o volume total seria maior. Abraços.

Publicidade

Acompanho sempre que posso o AE e sou muito apaixonado por motos, procuro ver sua coluna no motonline sempre que possível também mas uma dúvida antiga me remoe.

O que é melhor (independente do preço) uma 600cc ou uma 1100cc? Ja ouvi dizer que não há ruas para aproveitar em sua totalidade uma 1100cc, porém já ouvi dizer que a “ciclistica” de uma 1100cc é melhor que uma 600cc… Afinal o que tenho que levar em consideração ao comprar uma superbike? Um grande abraço! Alessandro, 27, Sete Lagoas, MG.

R: Alessandro, Tecnicamente uma superbike é de 1000cc. As diferenças estão no desempenho geral. Nas 600 o peso é menor e a faixa de rotação útil chega a limites mais altos.
Comparando motos da mesma classe e construção, uma 1000 ou 1100 vai ter mais torque em baixas rotações e dependendo do tipo de uso a que é destinada, pode ser mais fácil a pilotagem. Se for, por exemplo uma super esportiva, ou superbike como você diz, as rotações em uso normal vão tender a ser mais altas e menor torque em baixa. Isso permite maior potência de pico (numa determinada rotação).
Na verdade, as diferenças são muitas e variam de marca para marca e de modelo para modelo. Mas de forma geral, você pode entender que uma 1000 ou 1100 vai ter uma vida mais longa, seu uso vai ser mais tranqüilo, tendo em mente uma mesma marca e série. Por exemplo, uma R1 comparando com uma R6, ou uma CBR 600 RR e uma CBR 1000.
De fato uma moto maior demanda espaço maior para aproveitar todo motor, mas também se você chega menos aos limites a sua vida é maior.
Para sua escolha, você tem que levar em conta o uso que você quer dar à moto. Se é para passeio, viagens, se gosta de fazer curvas, se gosta de uma tocada mais radical, menos risco. Por exemplo, as 600 em geral, exigem mais precisão no uso do motor e câmbio e as velocidades são mais amenas.
Abraços,