Os scooter são o segmento que mais cresce no Brasil atualmente. Em 2015 representavam 2,97% do total de motos vendidas no Brasil, fração que subiu para 8,39% em 2019 – um salto de 182,5% – veja quem cresceu e quem caiu no período. Mas e em 2020, quais foram os scooter mais vendidos do país?
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Quais são os scooter mais vendidos do Brasil
A resposta vem da Fenabrave, que monitora os emplacamentos no território nacional. Com base nela elaboramos esta lista com todos os modelos que superaram 100 novas motos nas ruas em 2020. Ou seja, se o scooter que você procura não está aqui é porque ele não vendeu cem unidades no ano passado.
1 – Honda PCX – 26.659 unidades
2 – Honda Elite 125 – 14.024
3 – Yamaha NMax – 12.488
4 – Yamaha Neo – 10.845
5 – Honda SH 150i – 3.804
6 – Yamaha XMax – 3.159
7 – HaoJue Lindy 125 – 1.443
8 – Dafra Citycom S300 / HD 300 – 1.120
9 – Honda SH 300i – 844
10 – Voltz EV1 – 739
11 – Dafra Maxsym 400i – 281
12 – Kymco Downtown 300i ABS – 265
13 – Honda X-ADV – 136
14 – Kymco Agility 16+ 200i – 130
Honda domina com PCX e Elite
No topo da lista não há novidades. O PCX segue como modelo mais emplacado do Brasil sem qualquer ameaça. O segundo lugar é ocupado pelo Elite 125, também da Honda. Desta forma, os dois mantém a dobradinha conquistada em 2019, ano em que o Elite chegou às lojas.
Yamaha lidera nos scooter médios
O XMax foi o scooter médio mais vendido no Brasil em 2020, com mais de 3 mil unidades. O número representa mais que o dobro das vendas do segundo colocado, o Dafra Citycom, que era o mais emplacado antes do XMax chegar, em 2019 e 2018. Porém, a vida mansa do Yamaha deve encerrar com a chegada do Forza 350, confirmada pela Honda para acontecer ao longo de 2021.
Reflexos de 2020
Líder no nicho de maior volume (com o PCX à frente do NMax), mais vendida entre os modelos de entrada (com o Elite 125) e prestes a lançar um novo produto no segmento de médios. Então a vida da Honda no setor é só alegrias, certo? Errado.
A fabricante viu as vendas do X-ADV caírem de 426 para 136 unidades de 2019 para 2020. A queda provavelmente se justifica pelos desdobramentos causados pela pandemia de Covid, suas paralisações e crise. Na contramão, os emplacamentos do SH 300i subiram de 617 para 844 no período.