Após vender mais de 200 mil motos em poucos meses na Índia, a Hunter 350 ganhou o status de principal modelo da marca e ganhou espaço pelo mundo. Agora a pequena clássica chegou ao Brasil.
O sucesso do modelo está baseado em alguns fatores. Entre eles o visual clean de uma clássica moderna, de linhas muito mais suaves que as motos inspiradas nos anos 1930 a 1950, como as Classic 350 ou Bullet 500. Logo, mais universal, menos nichado.
Outro fator são os equipamentos. Isso porque a Hunter tem freios ABS nas duas rodas, tomada USB, lanterna em LED e cavalete central. A versão topo de linha ainda conta com sistema de navegação curva a curva Tripper.
Já nos quesitos técnicos há poucas surpresas, uma vez que o modelo compartilha a mesma plataforma usada nas Classic (foto) e Meteor 350.
Entre eles está o motor de 1 cilindro, arrefecimento a ar 349 cc. Entrega 20,2 cv de potência e 2,7 kgf.m de torque, a 6.100 e 4.000 rpm. O câmbio também é o mesmo, de 5 velocidades.
Aqui há diferenças das demais 350. Há rodas 17" na frente e atrás, calçando largos pneus 110/70 e 140/70. O chassi também mudou alguns ângulos para deixar a moto mais curta e ágil. Os freios são ABS.
No primeiro contato, a Hunter pareceu significativamente mais leve e ágil que as demais Royal 350. Também, com aceleração um pouco mais esperta. Mas ainda pode faltar potência, especialmente para viagens.
A marca ainda não revelou os dados do modelo vendido aqui. No exterior, o consumo urbano fica na casa dos 32 km por litro, enquanto a velocidade máxima é de 115 km/h reais (cerca de 120 km/h no painel).
A Hunter tem preço sugerido de R$ 19.990 na versão Dapper e de R$ 21.990 na Rebel (foto), com pintura em dois tons e Tripper. Os valores não incluem frete e seguro.
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