Em 2020, mais de 33 milhões de brasileiros possuíam habilitação na categoria A (para moto) ou combinadas como (AB, AC, AD e AE). Outro fato é que a frota de motos praticamente dobrou, passando de quase 15 milhões em 2009, para mais de 28 milhões em 2020.
A pesquisa mostra também que 8 em cada 10 motociclistas tem o nível médio de ensino. Ainda analisando o perfil do público das motos, vemos que embora os homens ainda sejam maioria, as mulheres aumentaram sua participação.
Ainda refletindo os dados da Abraciclo, vemos as motivações para que os homens e mulheres se aventuram sobre duas rodas. A moto é colocada como uma opção de mobilidade para quase 90% dos consumidores que adquiriram um modelo.
No Brasil existem 5 categorias de CNH, divididas de acordo com o tipo de veículo. Mas é com a categoria A que os condutores têm a licença para utilizarem veículos motorizados de duas ou três rodas. São motocicletas, ciclomotor, motoneta e triciclo, de qualquer tamanho ou potência.
O candidato à obtenção da CNH brasileira deve ser penalmente imputável, saber ler e escrever e idade mínima de 18 anos.Também deve ter carteira de identidade ou equivalente, CPF e Comprovante de residência.
Pela lei são os Centros de Formação de Condutores (CFC), as autoescolas, as responsáveis pelo trâmite e preparação dos candidatos à CNH. É lá que são realizadas as aulas teóricas e práticas. Com isso, para começar o processo procure uma unidade próxima.
Quase todas as etapas do processo para a carta para moto são pagas. Existem valores que são determinados pelo Detran de cada estado. O restante como aulas e provas é cobrado diretamente pelos CFC. Os valores cobrados por cada autoescola podem e variam bastante pelo Brasil.
Segundo o Detran, é possível estar habilitado em no mínimo três meses. Tenha em mente que são, no mínimo, necessárias 45 horas de aulas teóricas para a categoria A, além de 20 horas de aulas práticas. Já o prazo limite para concluir todo o processo é de 12 meses.