A Kawasaki tem motos em quase todas as categorias, inclusive nas clássicas puristas. E agora está prestes a levar uma delas, a W 175, direto para a Índia!
O país é um campo fértil para as clássicas, onde o nicho é dominado por marcas como a Royal Enfield (foto). Com fábrica no país, a RE vai ser uma concorrente direta das pequenas Kawa por lá.
Tal qual as Royal, é uma moto bem simples, de arquitetura tradicional e construção robusta. Já o design remete às motos japonesas dos anos 1960.
O motor é simples, de 1 cilindro, com arrefecimento a ar e 177cc. Assim, gera 13 cv de potência e 1,5 kgf.m de torque. É menos potência que as Royal, mas a Kawa também é bem mais leve. São 126 kg contra 195 kg da Classic 350, por exemplo.
A W175 tem várias versões. As mais básicas têm pintura sólida, acabamento simples e até alimentação por carburador. Além disso há opções superiores e até de outros nichos, como aventureiras.
Não espere luxos de uma moto pensada para a simplicidade. A W 175 tem painel analógico básico, lanterna em LED e freio ABS na roda dianteira (na traseira é comum usar tambor, incusive). E é isto.
Na prática, a W 175 parece sendo uma versão em miniatura (e simplificada, claro), da W 800. A clássica maior, com motor de 2 cilindros e boa tecnologia, é vendida em muitos mercados, mas infelizmente o Brasil está de fora.
Para concorrer com as Royal Enfield, a W 175 tem que ser tão barata quanto uma. E é até mais. Custa 175 mil rúpias, contra 190 mil da Classic. Em conversão direta, estamos falando de aproximadamente R$ 12 mil.
Atualmente, a Kawasaki oferece apenas duas motos com pegada clássica por aqui, as Z 900 RS e Z 650 RS (foto). A segunda é lançamento, chegou há poucos meses e custa R$ 47,5 mil.
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