A ideia da moto movida a hidrogênio está cada vez mais próxima da realidade. A necessidade de novas fontes mais sustentáveis e limpas pode nos levar a outros rumos.
Marcas como a Kawasaki e a Xiaomi já apostam na novidade. Quais seriam então os prós e contras do hidrogênio?
Em termos mecânicos, a moto a hidrogênio não difere radicalmente das já movidas a gasolina ou etanol. No entanto, precisam ser projetados para funcionar com o combustível.
Um dos principais benefícios é visto logo no cano de descarga. O gás de exaustão é principalmente vapor de água. Pode haver algum dióxido de carbono saindo como resíduo, no entanto, não há sujeira sendo lançada no ambiente.
Os motores podem atender com facilidade as leis, cada vez rígidas de emissões. E a sujeira produzida pelos propulsores devem gerar níveis quase que insignificantes de poluição.
A eficiência térmica dos motores é de cerca de 45%, muito superior aos motores a gasolina (25-30%) e a diesel (30-38%). Ou seja, mais economia e eficiência!
Mas existem vários desafios que a indústria precisa superar quando se trata fazer uma moto a hidrogênio. O primeiro deles é a necessidade de um grande espaço de armazenamento para os tanques de combustível.
Outra questão é o ciclo para a produção dos conjuntos de combustível, que deixa uma pegada de poluição ainda grande. Além disso, a produção em massa destes motores é um assunto caro.