As motos elétricas estão com tudo mundo afora, mas no Brasil ainda tem ar de novidade. Por isso, elencamos as principais diferenças entre uma moto elétrica e uma equivalente movida a combustão. Se liga!
Aqui está a maior diferença, já que o elétrico é totalmente diferente do a gasolina. Tem menos peças, menos ruído, não polui, não tem escapamento, é muito menor. Pode até ficar preso na roda traseira da moto! É o caso desta LL Motors, por exemplo.
Se no exterior já existem motos elétricas poderosas, no Brasil a oferta é basicamente de modelos populares, pequenos e com potência modesta. Exemplo: enquanto a CG 160 tem 14,5 cv, a 'equivalente' Voltz EVS tem pico de 'apenas' 9,5 cv.
Ainda é o maior problema das motos elétricas. A autonomia varia entre modelos, mas costuma ficar entre 50 e 180 km e para obter 'boas' médias é preciso dosar o acelerador - sem passar dos 80 km/h por exemplo. Depois, são 5h de recarregando.
As motos elétricas podem ser carregadas em tomadas comuns! No trabalho, em casa, na academia, na faculdade. É só plugar a bateria na tomada e esperar.
Como o motor é mais simples, há menos manutenção. Não é preciso, por exemplo, trocar o óleo, a vela ou os filtros. Assim as revisões (para ver os freios, suspensões e elétrica) são mais espassadas e, em tese, baratas.
Por enquanto, as elétricas ainda custam mais que as motos a gasolina equivalentes, o que deve mudar aos poucos. Também fique atento a outros custos - como uma bateria, que costuma sair por aproximadamente R$ 4 mil.
O boom das elétricas está acontecendo agora no Brasil, então é cedo para falar como será a aceitação dos modelos atuais no futuro. Se vão ser queridinhas no mercado de usadas ou se irão encalhar, só o tempo dirá.