Barata, prática e fácil de guiar, a moto elétrica tem se tornado uma alternativa para muitos brasileiros. Não à toa vemos modelos tomarem as ruas, nos mais diversos formatos e tamanhos.
Porém, o que nem todos lembram é que as elétricas precisam de emplacamento e licenciamento para rodar por aí. Também, de CNH (ou ACC) e capacete (ou seja, diferente da foto acima). Mas se não pode andar na rua, por que vendem?
A reposta é simples: a venda é permitida porque as motos elétricas podem ser usadas livremente em local fechado. Por exemplo: sítios, fazendas e condomínios, sempre longe das vias de tráfego aberto.
São como as motos de competição off-road, por exemplo. Podem andar nas pistas, mas não nas ruas. Asim, para andar de elétrica nas ruas é preciso atender às regras de trânsito.
Esse equívoco pode acontecer no momento da compra e venda! Quem compra entende, por vezes, que rodar sem emplacamento é permitido, coisa que não é. E quem vende, às vezes não informa ou sabe da lei corretamente…
Vendidos como 'brinquedos' em muitos países (como a China), aqui as elétricas são interpretadas pela lei como veículos. Por isso, têm as mesmas exigências de uma 'moto normal'.
A legislação é ampla e fala em motos, scooters, cicloelétricos, bicicletas... Simplificando a regra: se tem acelerador no punho, é moto. Se é moto, tem que ter placa, CNH e capacete. Ou rodar apenas em locais fechados, claro.
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