Neste momento, autoridades estão discutindo mudanças na legislação que regulamenta a relação entre fabricantes de veículos, consumidores finais (pessoa física) e seus mediadores, as concessionárias.
Atualmente, as fabricantes são legalmente proibidas de efetuarem vendas diretas ao consumidor final. Assim, não têm controle do valor que será cobrado de seus clientes, uma vez que a precificação é responsabilidade das concessionárias.
Se a lei mudar, a venda direta para pessoas físicas poderá ser realizada por fabricantes. Sem a tarefa de levar o produto de quem produz àquele que compra, qual seria o futuro das concessionárias?
Neste caso, as concessionárias devem seguir como representantes das fabricantes. Além de responsáveis pela entrega de produtos, serão encarregadas de todo o suporte ao cliente e pós-venda.
Este, sim, deve acabar. Afinal, a própria marca definiria seus preços. Um cenário diferente do atual, onde as lojas têm liberdade para praticar os valores que melhor atendam aos seus interesses.
Hoje é comum ver lojas se aproveitando da grande procura e falta de demanda em alguns produtos para inflacionar seus preços. Assim, o consumidor acaba pagando até 30% mais que o preço sugerido pela fabricante.
A lei que pode ter mudanças é a Renato Ferrari, e tem 45 anos (é de 1979). Está sob análise do STF, a pedido da Procuradoria Geral da União. Entidades 'de carros', também participam da discussão, como a Anfavea.
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