A Vespa é uma das marcas de motos mais queridas do mundo - inclusive por celebridades, como Justin Bieber (foto). Mas você conhece a história da marca no Brasil?
Ela surgiu na Itália, no final da 2ª Guerra Mundial. Os engenheiros Enrico Piaggio, Renzo Spolti e Vittorio Casini procuravam um veículo prático e econômico. O protótipo protótipo MP5 nasceu em 1944.
A produção em série começou em 1946 e já nos anos 1950 as Piaggio Vespa estavam no Brasil, com motores de 150cc e 2 tempos - e câmbios de 3 e 4 marchas. Ficaram até 1964.
Ela voltou dez anos mais tarde, montada pela empresa B. Forte. Logo depois surgiu uma parceria entre Caloi e Piaggio para fabricar as motos em Manaus. Era a Motovespa.
Logo a marca cresceu e passou a contar com modelos como PX 200E, um sucesso de vendas disponível em 3 versões. Até sobrou cachê para contratar o então tri-campeão de F1 Nelson Piquet como garoto propaganda.
Mas a felicidade durou pouco. Diante de lançamentos (da Honda, por exemplo), a Vespa passou a ser vista como um produto defasado no exterior no fim dos anos 1980. Logo este 'conceito' chegou ao Brasil.
A marca chegou a ter 140 concessionários no Brasil, mas já em 1988 as vendas começaram a despencar. Não teve jeito. Em 1990 a fábrica encerrou sua operação no país.
Anos mais tarde a Vespa mudou seu posicionamento em nível mundial. Ao invés de criar motos totalmente novas, apostou na força de suas linhas tradicionais, focando no 'Vintage'. Deu certo.
Em 2017 a marca voltou ao Brasil, mas apenas importando modelos - nada de fábrica por aqui. Com preços elevados, a Vespa não era mais uma moto popular, mas um artigo de grife.
Hoje sua operação é tímida e muitos nem sabem que a marca está aqui. Mas há 4 modelos disponíveis (Club 125, Club ZX 125, Notte 125 e Classic VXL 150). Os preços variam de R$ 25 mil a R$ 31 mil.