A pequena scooter se apresenta como uma opção ‘para ir além do asfalto’ e caiu no gosto do brasileiro, com ótimos números de venda. Mas é mesmo uma aventureira?
Até onde ela vai quando o asfalto termina? Esta é uma pergunta que levantou curiosidade desde seu lançamento, afinal ele tem estilo inspirado na irmã maior, X-ADV, com vocação aventureira reconhecida em todo o mundo.
Apesar da ‘cara de modelo grande’, ela é pequena, ágil e leve. Como está sempre ‘à mão’, é possível rodar em solo arenoso, cascalhos, pedras, subidas, descidas e até um pouco de lama. Mas sem exageros.
Além da ciclística, a experiência de andar na terra com o ADV é beneficiada pela posição de pilotagem, com guidão ‘de moto’e bom espaço para os pés na plataforma. Numa situação emergencial, é possível até andar de pé.
Os pneus de uso misto (110/80 frente e 130/70 atrás) também ajudam, aderindo bem aos terrenos com menor grip. O freio traseiro passa segurança no off-road pois não tem ABS.
Consegue andar na lama ou água? Pode até ir, no entanto, tem limitações extra por se tratar de uma scooter, como o escapamento e filtro de ar localizados em posições baixas. Além disso, os para-lamas ficam bem junto aos pneus também.
Rodeada por carenagens plásticas, a ADV é uma scooter que nasceu para a cidade. Porém, sua competência nas suspensões, pneus e ergonomia podem até render alguma diversão em trechos de terra - mas não abuse.
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