A 950 S é herdeira de um nome forte, afinal a Multistrada já é uma das famílias de maior sucesso dentro da história da Ducati. São motos aventureiras, mas pitadas de esportividade.
Colocamos a Multi 950 para rodar! Foram cerca de 1.500 km, de São Paulo a Santa Catarina, em diversas situações de uso. Asfalto, terra, rodovia, chuva, sol, frio. Tudo para colocar a versatilidade do modelo à prova.
Irmã menor na família, a 950 S tem o nível de acabamento que se espera de uma Ducati, com materiais de qualidade e encaixes perfeitos. O visual reforça sua identidade como uma Multistrada, especialmente pela dianteira característica.
Seu motor Testatretta, com 2 cilindros em L e 937cc, gera 113 cv de potência e 9,7 kgf.m de torque. Ele gosta de trabalhar cheio, com a rotação alta. Basta girar o acelerador e se segurar no guidão. É pura esportividade!
Nota azul para a Ducati. Ela tem modos de pilotagem, ABS para curvas, corning lights, suspensões eletrônicas semiativas, quick shift bidirecional, piloto automático, tela TFT de 5", assistente de partida em aclive... e mais! Pacote completo e relativamente fácil de operar.
Bom, mas não tanto. O banco é espaçoso e tem boa densidade. A careagem frontal protege bem o piloto. Mas a bolha joga o vento no capacete e a posição das pernas é muito reclinada, graças a pedaleira elevada. Se for para a estrada, planeje paradas.
Asfalto! Não se deixe enganar pelas rodas raiadas. A 950S não se dá bem na terra, seja pela posição de pilotagem, motor áspero ou suspensões duras... mas no asfalto o jogo vira! É estável e bruta, podendo até ir a um track day.
Ela tem Preço Público Sugerido de R$ 102.990, muito distante do cobrado pelas outras big trail de 850 a 1000cc, como Triumph Tiger 900 ou BMW 850 GS. Aliás, este é quase o preço da GS 1250, que parte de R$ 109.500.
A 950S tem uma proposta incomum entre as bigtrail, mais focada na esportividade. Pode ser uma opção mais confortável (até para viagens longas) a quem vem de esportivas ou nakeds. Se topar o preço é só abastecer e ser feliz!