Quer conhecer uma das mais tradicionais motos naked do país? A GSX-S 750 impressiona pelo seu visual e desempenho esportivo. Mas vale a compra?
Ela surgiu em 2011 como GSR 750. Na prática, era uma versão 'amansada para rua' da esportiva GSX-R 750, que fez história como uma das primeiras 'esportivas da era moderna'. Assim, precisava ser potente e 'dócil'.
Hoje, é movida por um poderoso motor de 4 cilindros em linha, 16 válvulas e 749cc. Gera 114 cv de potência e 8,2 kgf.m de torque máximos (a 10.500 e 9.000 rpm). É um motor e tanto!
O câmbio é de 6 velocidades, o chassi em liga de alumínio e o peso total é de 187 kg. O tanque tem capacidade para 16 litros. Na eletrônica, apenas ABS e controle de tração.
Na cidade a GSX-S 750 surpreende pela suavidade. É previsível e não prega sustos, especiamente pela docilidade do motor. Mesmo esterçando pouco, se sai bem entre os carros.
Mas é na estrada que está em casa! Ela adora curvas e seu motor acelera muito - especialmente depois de 8 mil rpm. Fica claro que nasceu de uma moto projetada para as pistas de motovelocidade.
Apesar da suavidade do motor, não é uma moto para longas viagens. A posição de pilotagem (mais esportiva) e os bancos pequenos e pouco macios (especialmente do carona) encurtam o tempo de estrada.
O consumo médio oficial é de 20 km por litro - que vai cair numa tocada esportiva. Já a velocidade final é de aproximadamente 230 km/h reais (cerca de 250 km/h no painel).
Por R$ 60 mil (FIPE) é a segunda moto de 4 cilindros mais barata do país (só perde para a CB 650R). É uma boa opção para quem busca rolês de final de semana emocionantes.
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