Com visual inspirado nas grandes esportivas da Yamaha, o lançamento da pequena R 15 surpreendeu o mercado brasileiro no ano passado. Mas será uma boa moto?
Já tivemos a oportunidade rodar com o modelo em diferentes ocasiões, passando por Interlagos e pela Fazenda Capuava. Veja o que esperar desta pequena Yamaha.
O primeiro ponto positivo é o elevado nível de construção - o melhor da baixa cilindrada no Brasil. Tem chassi delta box, balança em alumínio, motor de arrefecimento a líquido e mais.
Ajudado pelo comando de válvulas variável, a R15 tem boas acelerações em qualquer rotação. Em baixas, é confortável e econômico. Nas altas, até empolga ao passar dos 10.000 rpm - mesmo com 'apenas' 18,8 cv.
A moto surpreende pela ciclística. Estável e precisa, até nos fez esquecer que estávamos 'apenas numa 150cc' nas partes mais travadas das pistas, ficha que só caía nas grandes retas.
Além da esportividade, a R15 é uma moto bem equipada. Tem ABS nas duas rodas, painel completo, computador de bordo, iluminação em LED e, ainda, embreagem assistida e deslizante.
Mesmo nestas primeiras impressões, já podemos destacar um contra: o aumento do preço. O modelo foi oferecido a agressivos R$ 18.990 aos clientes de pré-venda, mas...
... poucos meses depois ele subiu. O preço sugerido passou para R$ 20.590. Já nas lojas, a R15 custa R$ 22 mil (valor médio, fipe). Apesar do aumento, ainda é um valor competitivo na categoria - apenas R$ 2 mil acima de uma CG Titan.
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