Muitas motos à venda no Brasil estão prestes de serem aposentadas. E elas sairão de linha forçadas por uma nova (mas já prevista) legislação.
Estamos falando das motos carburadas. Elas não serão proibidas, mas muito (muito!) dificilmente irão atender às novas exigências ambientais do programa de emissões de poluentes, Promot 5.
Assim, modelos simples e baratos devem deixar de serem fabricados - ou forçados a serem atualizados, o que é inviável na maioria dos casos. É o que acontece com a AZ1, única moto da Avelloz à venda no mercado.
A Haojue (parceira de Suzuki e Kymco) também tem três modelos na fila: Chopper Road (foto), DK 150 e Lindy 125. Porém, alguns deles já tem versões mais modernas e injetadas, como a DK.
Quem mais sofrerá é a Shineray, já que praticamente todas suas motos são caburadas - incluindo lançamentos como a SHI 175 (foto). Worker 125, Cross 150, Jet 50, Jef 150, Jet 125... todas devem ser atualizadas ou aposentadas.
A grande maioria das marcas (incluindo Honda e Yamaha) está numa situação muito mais tranquila, já que não vendem motos carburadas. Mesmo modelos simples como a Pop já têm injeção eletrônica.
As motos já produzidas e em estoque podem ser comercializadas normalmente. As novas exigências passam a valer 'apenas' para produtos fabricados a partir de janeiro de 2023.
Não. O Promot foi criado há mais de 20 anos e, de lá pra cá, vem ficando mais rigoroso. As marcas já sabiam quais seriam as exigências do programa em sua fase 5 há mais de um ano.
Esqueça a CG! Essa é (de muito longe) a moto Honda mais vendida da história