A companhia busca um meio termo para atender ao mercado de países que não vão conseguir se desfazer dos motores à combustão tão cedo como na Índia e China.
A solução passa pelos biocombustíveis, conhecidos como combustíveis sintéticos, pois não utilizam o petróleo para serem produzidos. Embora a queima desse tipo de combustível também emite CO2.
O Brasil produz biocombustível à base de biomassa, o Etanol. A cana-de-açúcar é o material base utilizado no país para a produção desse combustível renovável, uma receita conhecida aqui há muitas décadas.
As motos flex existem desde 2009, quando a CG 150 Titan Mix foi a primeira a rodar com os dois combustíveis (etanol e gasolina), sem qualquer problema. Logo depois a Yamaha lançou a Fazer 250.
Assim, o mercado brasileiro seria um exemplo já testado de como o biocombustível pode ser a solução imediata no processo de descarbonização do planeta.