A Yamaha WR125R chega à linha 2026 com atualizações bastante interessantes, mas voltada apenas ao mercado exterior – infelizmente. O modelo se coloca como opção de entrada para quem busca uma moto leve e versátil, capaz de transitar entre o uso urbano e o off-road. A nova geração recebe um motor aprimorado, tecnologia de válvulas variáveis (VVA) e melhorias no conjunto ciclístico, reforçando o caráter multifuncional do modelo.

Apesar da nossa expectativa, a Yamaha WR125R não deverá comercializada no Brasil, ao menos não existe nenhuma informação que leve a isso até o momento. O lançamento está previsto para o Reino Unido entre 15 e 23 de novembro, onde serão divulgados os preços e versões disponíveis para a Europa. A semelhança com a R15 brasileira fica somente na parte de tecnologia e motorização, já que o modelo conta as atualizações mais recentes da Yamaha em nível global.
A nova trail compacta entrega 14,8 cv a 10.000 rpm e torque de 1,12 kgfm a 6.500 rpm, com um desempenho ajustado para atender ao padrão de emissões Euro5+. Segundo a fabricante, o consumo pode chegar a 48 km/l. Só por esse diferencial de economia, já seria muito bem-vinda por aqui!

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Chassi e ciclística
A estrutura da Yamaha WR125R 2026 adota um chassi do tipo semi-duplo berço, diferente do Deltabox utilizado em outros modelos 125 da marca. Essa configuração confere maior rigidez e melhor adequação ao uso em terrenos irregulares.
O conjunto de suspensões é composto por garfo telescópico KYB de 41 mm na dianteira e monoshock com ajuste de pré-carga na traseira. As rodas raiadas de 21 polegadas na frente e 18 atrás são calçadas com pneus Dunlop D605.
O assento de 875 mm de altura proporciona boa ergonomia para pilotagem em pé, característica importante em trilhas, embora possa representar um desafio para motociclistas de menor estatura. As pedaleiras largas em metal completam o conjunto voltado à estabilidade e controle.

Motor de 125 cm³ com tecnologia VVA
O motor monocilíndrico SOHC de 125 cm³, arrefecido a líquido, recebeu o sistema Variable Valve Actuation (VVA) — já conhecido na R15, como destacamos. A diferença, claro, fica por conta da capacidade volumétrica. Em alguns mercados, a Yamaha oferece a linha R com 125 cilindradas, enquanto em outros com 150 cc, por questões de legislações locais.
O VVA alterna automaticamente entre dois perfis de comando de admissão, otimizando o desempenho em diferentes faixas de rotação. Essa solução permite respostas mais rápidas em altas rotações e suavidade em baixas, reduzindo a necessidade de trocas de marcha constantes. O resultado é uma pilotagem mais fluida, tanto em trechos urbanos quanto em trilhas leves.

Sobre a Yamaha WR125R
Inspirada nas motos maiores da linha off-road da Yamaha, a WR125R adota design robusto, com escapamento elevado, conjunto óptico em LED duplo e carenagens compactas. O painel digital LCD é conectado ao aplicativo Yamaha MyRide, que permite registrar trajetos, monitorar velocidade média, distância percorrida e até o ângulo de inclinação. O sistema também exibe notificações de chamadas e mensagens.
Entre os itens de segurança, destaca-se o freio dianteiro com ABS de canal único, voltado à estabilidade em pisos de baixa aderência.

O modelo chegará às concessionárias europeias no início de 2026, nas cores Icon Blue e Yamaha Black. No Brasil, a marca segue oferecendo apenas a XTZ 150 Crosser e a XTZ 250 Lander para uso em ruas abertas. No universo off-road de alto desempenho ela possui várias opções, como a WR250F, com preço inicial de R$ 81.990.
