Mais uma notícia da Harley-Davidson. Se há pouco falamos dos dois modelos inéditos que virão ao Brasil e de sua nova moto elétrica de entrada, hoje a pauta é um pouco menos positiva. A Harley informou que vai interromper por completo sua produção e entrega de motos por duas semanas.
O anúncio inesperado foi feito ontem e diz respeito à companhia em nível global, incluindo a total paralização em suas fábricas em Wisconsin e Pensilvânia, nos Estados Unidos. Mas a gigante americana não foi clara nos reais motivos que levaram à ação.
A Harley fez um anúncio inesperado. Nos Estados Unidos, a empresa não irá fabricar ou entregar motos novas pelas próximas duas semanas
Harley para produção por duas semanas
Segundo a Harley, a pausa na produção e envio de motos novas se deu por dificuldades internas. A companhia disse estar com problemas com um fornecedor e um determinado componente, mas preferiu não dar detalhes sobre eles. Já a produção das elétricas, assinadas pela marca LiveWire, segue normalmente.
Ação não contempla as elétricas, que terão seu trabalho seguindo dentro da normalidade. Recentemente a marca lançou seu novo produto, a Del Mar
Assim, acredita-se que o ‘componente misterioso’ é usado apenas nos modelos tradicionais, à combustão. Além de atrasos para lojistas e clientes, a notícia também repercutiu negativamente no mercado corporativo. Ontem as ações da companhia caíram 9,23% após o anúncio. Passaram então a ser cotadas em 32,44 dólares.
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E como ficam as Harley-Davidson 0km no Brasil
Naturalmente, o hiato nos trabalhos irá afetar a empresa em outros países além dos Estados Unidos. O Brasil pode estar na lista, afinal a fábrica local importa praticamente todos os componentes para apenas montá-los aqui, o que pode levar a problemas de abastecimento nos próximos dias. Entretanto, a subsidiária brasileira ainda não se pronunciou sobre o caso.
Fábrica da empresa no Brasil também deve sofrer com o abastecimento de peças e componentes, mas ainda não se pronunciou sobre o assunto
Até o momento, em 2022 a marca emplacou pouco mais de 750 motos no país. O ano passado fechou com 2.340 registros, de acordo com a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).
