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Texto de Marcelo Bartholomei ([email protected])

Assuntos que dizem respeito à segurança dos motociclistas continuam em pauta, tanto na midia especializada em veiculos automotores quanto nas redes sociais. Vale voltar a escrever sobre este assunto, afinal, dia 27 de julho é o Dia Mundial do Motociclista.

Em São Paulo (SP), o Cesvi Brasil – Centro de Experimentação e Segurança Viária – divulgou um e-mail onde destaca seu Boletim Técnico distribuído em julho de 2014. O enfoque do boletim técnico citado é a segurança dos motociclistas.

O boletim do Cesvi destaca que além do uso obrigatório do capacete o motociclista deve atentar para o uso de outros equipamentos de segurança, como jaqueta de cordura ou de couro, luvas e botas. Nos acidentes, as raladas do corpo contra o asfalto ou o choque de membros, como mãos e pernas, contra obstáculos, tornam-se pontos criticos de contato que devem ser preservados. Por esse motivo, o título do documento é “Proteção que vai além do capacete”.

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O Cesvi ressalta que o capacete deve ter o selo de homologação do Inmetro, órgão que o certifica como seguro contra choques e pancadas em velocidade. Sobre as jaquetas e calças, o motociclista deve observar se esses equipamentos são em cores claras, com mais fácil visualização. Seus materiais devem ser resistentes, como couro ou nylon. Além disso, é recomendável utilizar equipamentos que tenham forração interna contra choques, além de elasticidade para permitir movimentos livres durante a condução da motocicleta.

As luvas, preferencialmente de couro, devem oferecer detalhes de proteção nos punhos e palmilhas acolchoadas. Já as botas, cano alto ou curto, devem ter solados de borracha para otimizar seu contato com as pedaleiras da moto. As balaclavas, que são colocadas sob o capacete, devem proteger contra o vento e o frio. Alguns modelos são confeccionados com golas, de maneira que protegem o pescoço contra linhas de nylon cortantes. O motociclista também deve ter sempre à mão capas especiais contra a chuva. Os acessórios são muito úteis em dias úmidos e podem ser facilmente transportados em mochilas ou sob o banco da moto.

A ação denominada “Maio Amarelo” foi outra iniciativa que ganhou destaque em julho. Sua divulgação se deu no Relatório Anual 2013 do Observatório Nacional de Segurança Viária. O documento destaca, entre muitos assuntos ligados à segurança no trânsito, uma ação conjunta envolvendo todos os orgãos privados e públicos ligados ao trânsito no Pais, além de entidades como a Anfavea, associação que reúne as montadoras de veículos automotores, e a Abraciclo, associação das montadoras de motocicletas, e da ONU, que se empenha em reduzir os acidentes veiculares pelo mundo. Segundo seu diretor-presidente, José Ramalho, o objetivo da iniciativa é catalisar agentes da sociedade brasileira em prol de um trânsito mais seguro.

Voltado para a segurança viária, o “Maio Amarelo” enfoca em um de seus capitulos a ação denominada “Motociclista Atitude Positiva”. Trata-se de um treinamento, ou curso de formação complementar, direcionado a todos os motociclistas. São abordados o comportamento em várias situações de mobilidade, riscos e atenção para conduzir a moto dentro das regras especificadas pelo Código Nacional de Trânsito. Mais de quatro mil acessos foram distribuídos até agora e a ação conta com 39 mil seguidores no facebook e o apoio de cerca de 30 mil ouvintes por minuto em redes nacionais de radio, como a Sul América Trânsito (92,1 FM).

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Além dos apoios formais da Anfavea e Abraciclo, o “Maio Amarelo” já teve formalizados o apoio de várias entidades, como a Associação dos Magistrados do Brasil, Associação Nacional dos Consumidores, Associação Nacional dos Detrans e foi divulgado em vários simpósios e encontros em algumas capitais de Paós, como Recife e Brasilia.