A Ducati apresentou sua primeira moto elétrica, o protítipo V21L. Já em sua versão final, ela será usada na MotoE, a categoria de motos elétricas da MotoGP a partir de 2023.
Porém, o modelo decepcionou muitos fãs da marca - que aguardavam por uma super máquina revolucionária. Isso porque a V21L tem desempenho muito próximo ao da moto que atualmente equipa a categoria (foto), fabricada pela Energica.
A nova Ducati é movida por um motor elétrico de 150 cv, mesma potência da Energica. Porém, seu torque é consideravelmente menor: 'apenas' 14,2 kgf.m contra os 22,4 kgf.m da antecessora.
A principal evolução está na balança, afinal a Ducati é cerca de 35 kg mais leve que a Energica. São 225 kg contra 260 kg. A vilã ainda é a bateria, que, sozinha, pesa cerca de 110 kg.
A Ducati ainda não divulgou uma volta completa, mas na reta de Mugello o modelo atingiu 275 km/h. No mesmo traçado, a Energica obteve 272,7 km/h, durante as corridas realizadas há dois meses.
A Ducati ainda não foi colocada à prova, mas a Energica era uma vítima de seu grande peso e pouca potência. Na pista, fazia tempos mais lentos que a Moto3 (250cc, a gasolina).
Compare os tempos das melhores voltas da categorias no GP de Mugello 2022: – MotoGP = 1m 46.588s – Moto2 = 1m 52.323s – Moto3 = 1m 57.243s – MotoE (Energica) = 1m 58.939s
O modelo estreia nas pistas em breve, como veículo oficial da MotoE na temporada da MotoGP 2023. Os testes oficiais rolam nos próximos meses.