Talvez nem os criadores do X-ADV, o primeiro ‘scooter de uso misto’ do mundo, fossem capazes de imaginar o boom de novos scooter adventure que aconteceria na sequência. Se hoje a Honda já tem uma família inteira dedicada ao nicho, fabricantes como Lifan e Aprilia também também entraram na briga. E agora é a vez da Yamaha.
Seu representante no segmento é o Force X, um simpático scooter de 125 cilindradas inicialmente disponível apenas no mercado asiático. Apesar do visual sóbrio (diferente de concorrentes como ADV 150, KPV 150 e o SR GT 125) ele tem atributos que prometem habilitá-lo a rodar também fora do asfalto.
Force X, o scooter adventure da Yamaha
O modelo da Yamaha segue a receita básica dos scooter adventure. Assim, tem pneus de uso misto (e sem câmara) e maior vão livre do solo. Porém, curiosamente adota pequenas rodas de 10 polegadas – indicando que seu negócio é mesmo andar nas cidades.
No restante, é um produto simples. Tem luzes halógenas (nada de LED), acabamento pouco trabalhado e freios convencionais, sem ABS, com direito a tambor na roda traseira. Para comodidade, há espaço sob o banco (insuficiente para um capacete fechado) e gancho na carenagem.
Já o motor é um velho conhecido dos fãs da Yamaha no exterior, pois equipa outros scooter da marca por lá. Com 125 cm³ e arrefecimento a líquido, ele entrega 8,9 cv de potência e 0,9 kgf.m de torque máximos, a 6.500 e 5.000 rpm. O câmbio é automático, com transmissão CVT.
O conjunto ainda se destaca pela leveza, registrando apenas 92 kg na balança. Movimentando um dos menores pesos do mercado, o modelo consegue bons números de consumo, estimado em 45 km/litro pela fabricante.
Veja também:
- Honda ADV 350 pode estar de malas prontas ao Brasil
- Adeus Galvão! Fã de scooters, ele já levou Senna na carona
- Fora da caixa: conheça o scooter elétrico feito de bambu!
Quanto custa o novo scooter
As vendas do novo scooter adventure da Yamaha começam pela China, onde ele tem preço sugerido de 8.890 remimbi, pouco menos de R$ 7 mil. Ainda não há previsão de lançamento do modelo em mercados fora da Ásia.