Ambas as motos Suzuki são movidas pelo novo motor DOHC bicilíndrico paralelo inédito de 776 cm³. Um propulsor refrigerado a líquido, com distribuição de duplo comando com quatro válvulas por cilindro.
O motor adota o sistema patenteado Suzuki Cross Balancer, que utiliza dois balancins posicionados a 90° em relação ao virabrequim – para reduzir as vibrações. A caixa de câmbio é de seis marchas.
Curiosamente, a Suzuki manteve o nome V-Strom na trail, mesmo com o motor trocando o tradicional formato de V por dois cilindros em linha. A nova 800 DE tem 84,3 cv de potência. Já a naked GSX-8S entrega 82.9 cv.
A moto evolui para linhas mais acentuadas, mas também remete à antiga trail. Já os faróis de LED sobrepostos são uma das últimas tendências da Suzuki, abaixo do para-brisa ajustável em três posições.
Em termos de tecnologia, a nova V-Strom tem três níveis de controle de tração, além do Suzuki Traction Control System. Já o ABS dá a possibilidade de selecionar duas lógicas de operação.
Quanto ao chassi, a V-Strom 800 DE conta com uma estrutura tubular de aço combinada com a suspensão Hitachi Astemo (Showa) totalmente ajustável e rodas raiadas de 21 e 17 polegadas.
A nova naked Suzuki GSX-8S chega posicionada entre a SV 650 e a GSX-S 1000, além de visualmente inspirada na 1000cc, com farol de LED empilhado e lanterna traseira integrada ao suporte da placa.
A frenagem conta com um par discos 310 mm (dianteiros) e um disco único de 240 mm (traseiro), com ABS de duplo canal. Os rodas são de aro 17. O tanque de combustível tem capacidade para 14 litros e o conjunto pesa 202 kg.
A moto tem ainda auxílios eletrônicos, incluindo quickshifter bidirecional, três modos de pilotagem, três configurações de controle de tração. Todos esses recursos são controlados por meio do novo painel TFT de 5 polegadas.
A boa notícia aos brasileiros é que os dois modelos já estão confirmados para o nosso mercado e chegam ao Brasil no segundo semestre de 2023. Os preços serão revelados apenas futuramente.