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O verdadeiro veículo que conduzimos é um veículo chamado -nós mesmos (Robert Pirsig)

Refletindo sobre a frase me pareceu apropriada para a abordagem do tema: segurança do motociclista. Isto porque o condutor da motocicleta tem que estar consciente dos cuidados básicos exigidos para o uso seguro desse veículo. No dia a dia das cidades brasileiras, o espírito competitivo, apressado onde o individualismo é bastante presente é fácil de perceber na disputa acirrada pelo espaço urbano. É aconselhável que ações preventivas sejam observadas visando minimizar os possíveis danos físicos advindos de uma queda, colisão ou outro acidente que, especialmente, esse veículo, está sujeito.

É de “nós mesmos” a responsabilidade de dirigir cercado de cuidados que as motocicletas requerem.

O motociclista deve considerar que, além de constantemente exposto, a motocicleta tem, ao contrário do automóvel, um equilíbrio instável e, mesmo as de baixa cilindragem são rápidas com dimensões reduzidas os que as tornam invisíveis para os condutores de outros veículos; carros, camionetes, ônibus e caminhões sem levar em conta aqueles veículos com películas escuras nos vidros.

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O motociclista consciente deve se equipar para enfrentar o perigoso e difícil trânsito nas cidades ou mesmo nas estradas.

Um bom capacete, de uso pessoal, perfeitamente adequado a sua cabeça. Não pode ser largo, pois, dependendo da velocidade, pode até sair da cabeça desequilibrando o condutor. Também, não pode ser muito justo, apertado, pois após alguns minutos ou quilômetros torna-se uma grande dor de cabeça. Afivele firmemente seu capacete com a fita jugular, caso contrário, em uma queda ele pode se soltar e sair da cabeça. Dê preferência a cores claras, se escura, abuse dos refletivos.

Não subestime seu uso, além de proteger a cabeça vindo a absorver o impacto no caso de quedas previne fraturas no rosto, nariz e dentes e é importante na identificação do motociclista pelos outros usuários da via como os pedestres, e condutores de outros veículos.

Mantenha a viseira de seu capacete limpa, sem riscos e use-a abaixada evitando que, areia, poeira, insetos, pingos da chuva, vento atinjam seu rosto. Chuva, poeira, insetos quando nos atingem em velocidade, picam como agulhadas. Para capacetes sem viseiras use óculos de proteção apropriados – os de vidro laminado ou cristal são muito bons. Óculos escuros para sol, não são apropriados, pois o vento entra por trás dos óculos e os de plástico riscam com facilidade atrapalhando a visão, principalmente durante a noite com luz contrária distorcendo a visibilidade.

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As jaquetas necessárias para proteger sua “pele” em caso de quedas permitem uma pilotagem segura e confortável protegendo seu peito do vento. Dê preferência a jaquetas resistentes de couro ou nylon de tamanho adequado, com fechamento com zíper.

Luvas, protegem do vento, frio, pedriscos além de proteger as palmas das mãos em caso de queda. Particularmente, prefiro as de couro sem forro porque não se perde a sensibilidade dos comandos manuais, absorvem o suor e mantêm as mãos frias.

Calças de brim são bem resistentes e trazem alguma proteção evitando escoriações mais graves em caso de quedas.

Calçados – botas; firmam os pés e tornozelos e os protege nos acidentes de trânsito onde são alvos fáceis para os pára-choques dos automóveis.

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Dê preferência para as botas de cano alto com zíper, evite calçados com cadarços que podem enroscar nas engrenagens.

Tudo em cima? Conheça sua motocicleta.
Leia atentamente o manual do proprietário, ali contém informações, dicas e observações importantes para que você conheça sua motocicleta.

Antes mesmo de ligá-la de uma empurrada de alguns metros, para frente e para trás. Isso fará com que você vai se acostumando com peso e ponto de equilíbrio da moto.

Ainda antes de ligar, faça uma inspeção verificando estado e pressão dos pneus, tensão dos raios, folga dos freios e embreagem, ajustes dos espelhos retrovisores, nível do óleo e combustível. Não se perde nem dez minutos.

Boa viagem e bom divertimento.