EMERYVILLE, Calif. & PARIS—(28 de setembro de 2011) – Amyris, Inc. (NASDAQ: AMRS), uma empresa líder no ramo de produtos químicos renováveis e combustíveis, e Michelin (EPA: ML), líder em inovação no ramo de pneus, anunciaram hoje que as duas empresas assinaram um acordo definitivo de colaboração para desenvolvimento e comercialização do isopreno de fontes renováveis No Compromise® da Amyris, o principal componente químico em pneus e de outros produtos que utilizam borrachas naturais e sintéticas.
Por esse acordo, a Amyris e a Michelin irão compartilhar os custos e recursos técnicos para desenvolver a tecnologia da Amyris para produção do isopreno a partir de matérias-primas renováveis. A Amyris espera iniciar a comercialização desse isopreno em 2015 para uso em pneus e outras aplicações especiais como adesivos, revestimentos e selantes. A Michelin está comprometida com o escoamento de volumes do produto durante dez anos. Além disso, a Amyris detém o direito de vender seu isopreno de fontes renováveis para outros clientes.
“Esta parceria permitirá a ambas as empresas continuar a tradição de inovação da Michelin na indústria de pneus e expandir a plataforma industrial de biotecnologia da Amyris para novos produtos,” disse John Melo, CEO da Amyris. “A demanda crescente por isopreno e a vontade de aumentar a fonte de matérias-primas sustentáveis criam uma grande oportunidade para a Amyris trazer para o mercado soluções renováveis com o desempenho do No Compromise® , o que também reduz a volatilidade dos preços.”
A tecnologia da Amyris, usada atualmente para produzir, em escala comercial, uma molécula com 15 átomos de carbono chamada farneseno, também pode converter açúcares de plantas em isopreno, uma molécula contendo cinco átomos de carbono e que constitui o principal ingrediente para produção de borracha sintética. Tradicionalmente, o isopreno tem sido obtido como um sub-produto do craqueamento térmico da nafta para produção de etileno, ou via síntese a partir da fração C4 de resíduos de refinaria. À medida que a indústria petroquímica se adapta a craqueamentos mais leves com o advento do gás de xisto, novas fontes de isopreno se tornam necessárias.
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