O mercado de motos dos Estados Unidos tem lá suas particularidades. Com leis ambientais mais brandas, os americanos ainda têm motos do passado e muitas carburadas em linha. Mais do que isso, graças ao perfil de consumo distinto, eles contam com muita coisa exclusiva e diferente do Brasil! Confira 5 motos que você só pode comprar nos EUA (ou quase)!
1 – Suzuki DR 650S – motos nos EUA
A Suzuki DR650 parece simplesmente se negar a sair de linha – ao menos nos EUA – onde as normas de emissões são mais brandas que no resto do mundo. O modelo monocilíndrico de 644 cc é fabricado desde 1990. Entretanto, a moto segue em linha com praticamente o mesmo visual e ficha técnica com a qual nasceu.
DR650 não está disponível na Europa desde 2001, devido a rigorosas regulamentações de emissões que tornam praticamente impossível a venda sem injeção eletrônica – mas nos EUA a história é outra…
E em pleno 2024, após mais de 30 anos de vida, a DR650 segue em produção! Costumava estar entre as cinco mais vendidas, entre qualquer cilindrada, em países da Oceania. Contudo, ao que parece a moto parece agora restrita apenas ao mercado dos EUA, onde já ganhou seu modelo 2024.
2 – Kawasaki Vulcan 1700 – motos nos EUA
O nome Vulcan nasceu na década de 1980 na linha da Kawasaki. No Brasil o modelo da gama, com 750 cc, foi vendido entre 1991 e 1998. Diferentes motocicletas desta família tiveram passagem pelo país. Entretanto, atualmente a única representante que segura as pontas no mercado nacional é a Vulcan 650 S.
Com cara de Harley, Kawasaki disponibiliza motos como a Vulcan Voyager nos EUA
Contudo, nos EUA existe a Vulcan 1700, equipada com um tradicional dois cilindros em V que rende 74 cv a 5.000 rpm e 14.9 kgf.m de torque a 2750 rpm. A série VN 1700 se desdobra em duas versões: a Voyager, uma “bagger” com amplo pára-brisa e malas rígidas laterais e a “Vaquero” com uma pegada de Harley Road Glide.
3 – Suzuki GSX-R 750
A GSX-R750 segue viva nos EUA, mantendo a tradição da Suzuki de construir motos superesportivas movidas por um motor forte e transportado em um chassi leve e ágil. O modelo nasceu ainda em 1985 e desde então vem agregando novidades, mas mantendo seu DNA de corrida.
GSX-R 750 segue em linha nos EUA, ao contrário do Brasil
A princípio, a Suzuki GSX-R750 já esteve presente no Brasil, mas marcou sua despedida com modelo 2016 no mercado brasileiro. Entretanto, no exterior a máquina segue em linha com seu quatro cilindros DOHC de 750cc, entregando 120 cavalos – custando hoje cerca de R$ 71 mil em conversão direta.
4 – Honda Ruckus
A Honda Ruckus parece uma scooter vinda de um filme pós apocalipse, um veículo de fuga zumbi, graças à sua carroceria minimalista, faróis grandes e estrutura tubular. Outro fato que chama a atenção é a grande área de armazenamento sob o assento. O motor de 50 cc refrigerado a líquido fica mais abaixo, escondido atrás da roda.
Ruckus chega nos EUA custando cerca de R$ 15.800 em conversão direta – gostariam de ver no Brasil?
Em resumo, tudo na Ruckus é tão simples e direto ao ponto, a pequena se destaca por isso! Essa é uma das motos que parecem “construídas no fundo de uma garagem”. Contudo, é um produto original de fábrica. Enfim, uma solução divertida para fugir do ônibus e realizar deslocamentos curtos e rápidos.
Veja também:
- A história da Kawasaki KLR 650; A trail que resiste há décadas
- Honda XRE 300: história de sucesso – e algumas polêmicas
5 – Yamaha TW 200
A Yamaha TW200 é uma lenda das trilhas, lançada em 1987. Um modelo de uso misto que ganhou popularidade por seu estilo off-road excêntrico, com pneus dianteiros 130/80-18 e pneus traseiros 180/80-14. Um tremendo poder de aderência para as estradas não pavimentadas!
Modelo é movido por motor monocilíndrico SOHC, carburado, com 16 cv e 1.5 kgf.m de torque – e de moderno a moto só ganhou disco na dianteira até hoje!
Entretanto, engana-se quem pensa que o modelo saiu de linha. A Yamaha TW 200 acaba de ganhar o seu modelo 2025! Mas nada de iluminação de LED, painel digital, ou mesmo apoios de condução tecnológicos. Enfim, a moto nos EUA parece até saída do túnel do tempo direto para a concessionária.
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