A KTM iniciou um processo de reestruturação legal, uma recuperação judicial. O pedido foi apresentado na sexta-feira, 29 de novembro, com o objetivo de concluir o processo de reorganização junto aos credores, no prazo de 90 dias. Entenda a situação da famosa marca de motos
Entenda a situação da KTM
Nas últimas três décadas a KTM cresceu e se tornou uma das maiores fabricantes de motocicletas da Europa. A austríaca fundada em 1932 evoluiu de 160 funcionários e um volume de produção de 6.000 unidades em 1992, para uma capacidade atual de até 1.000 motocicletas por dia!

Porém, agora a KTM enfrenta obstáculos significativos financeiros. Para resolver estas questões, a empresa vive agora o processo de recuperação judicial, sobre os ativos da KTM AG e suas subsidiárias KTM Components GmbH e KTM F&E GmbH.
Demais detalhes sobre as condições e causas dos problemas da KTM ainda não foram revelados oficialmente. Entretanto, o CEO da KTM AG, Stefan Pierer, e o co-CEO, Gottfried Neumeister, realizaram um comunicado ao público e funcionários.
Pierer e Neumeister enfatizaram a importância do compromisso e apoio dos colaboradores, durante esse período. Porém, para além da declaração, no exterior, a KTM anunciou que deve pausar a produção em janeiro e fevereiro de 2025, podendo refletir em ainda mais cortes significativos nas unidades da empresa.
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Como fica a marca no Brasil?
A KTM está oficialmente no Brasil desde 2014, quando chegou a ser disponibilizada pela parceria com a marca nacional Dafra. O país foi o primeiro mercado a produzir motos da fabricante estrangeira fora da Áustria, na unidade da marca nacional em Manaus.
Contudo, a partir de 2019 a KTM passou a ser representada pela empresa paulista Factory Powersports. Desde a mais recente concessão, a Factory vem realizando lançamentos de novos modelos e a abertura de novas concessionárias, além de patrocinar ações no esporte.
Além disso, neste ano a representação da marca esboçou o desejo de produzir mais motos em Manaus. Em resumo, um projeto que inclui a implantação de uma nova fábrica no Brasil. Por fim, até o momento ainda não há informações de como a situação da matriz austríaca deve afetar esses planos por aqui.