Outro efeito interessante é obtido por uma válvula que limita a ação do ABS à pressão aplicada pelo piloto e a ação de soltar-apertar automática do sistema passa despercebido, ele não sente o freio trepidar, atua como uma porteira. Isso é muito importante, mais ainda na terra ou situação de baixa tração onde a modulação deve ser bem mais afinada. Nesses casos todo comportamento da moto deve ser levado em conta para a pressão nos freios e esse sistema, já resulta em estabilidade e ação de frenagem eficientes, como um piloto experiente faria nas mesmas condições. O resultado é comparável ao obtido nas esportivas com o sistema CBS e ABS eletrônicos. Nas 300 o CBS atua hidraulicamente e nas importadas há uma interação ativa, que é calculada pela central de processamento e aplicada sob pressão nas pinças pressurizadas por dois motores elétricos. Lançados em 2009 os sistemas CBS e ABS integrados eletronicamente nas esportivas tiveram boa aceitação e a tendência mundial é a aplicação dos sistemas híbridos com combinação hidráulica nos modelos 250 ao redor do mundo. Uma política inteligente, dado que a empresa vem implementando em vários países há vários anos a real necessidade de treinamento mais específico, aprofundado e bem desenvolvido do que os normalmente exigidos pelos órgãos públicos oficiais. O resultado tem sido um índice preocupante de acidentes, notadamente nas esportivas. Agora, essas motos se tornam à prova de idiotas, sem que para isso se limite os recursos de locomoção e diversão do piloto.
Pioneiro no Motocross e no off-road com motos no Brasil, fundou em 1985 o TCP (Trail Clube Paulista). Desbravou trilhas em torno da capital paulista enquanto testava motos para revistas especializadas.