Lançamentos Por Sidney Levy 22/05/2014 17:15 (há 11 anos).

Com um estilo que combina a performance de uma esportiva com o visual urbano e despojado, a BMW a considera uma roadster, mas ela é na verdade uma naked. Mostrada na Europa e prometida para o mercado brasileiro, a BMW S 1000 R chega com visual despojado e apelo esportivo com um motor de quatro cilindros de 999 cc e 160 hp de potência a 11.000 rpm, o mesmo que equipa a sua irmã superesportiva S 1000 RR.

Caráter esportivo para utilizar nas ruas…. com cuidado

Com visual assimétrico e mecânica de superesportiva, a S 1000 R traz para as ruas características das motos de pista, mas com a conveniência que exigem as motocicletas urbanas. Ela tem o desenho mais esguio, mas ainda possui muitas carenagens pequenas que escondem bastante suas “partes” mecânicas. O assento em dois níveis também é próprio dos modelos de alto desempenho e ajuda o piloto a “vestir” a motocicleta e ficar bem encaixado no cockpit para manejar e dominar todos os 160 cv do motor e empurrar com firmeza os seus 207 kg de peso.

Esguia, mas nem tanto

A posição de pilotagem é esportiva, mas não tão radical. O piloto fica em ângulo mais ereto que nos modelos carenados, possibilitando menos fadiga para condução urbana. A altura do banco de 814 mm proporciona firmeza para o motociclista, mesmo os de menor estatura, que conseguem apoiar firmemente os dois pés no chão.

Olhando bem, nem parece uma naked; o que menos se vê é o motor

O projeto do conjunto mecânico para a S 1000 R conseguiu conciliar o uso em pista com a pilotagem diária. Para isso, o torque em baixas e médias rotações foi privilegiado através de um retrabalho de cabeçote e a geometria do comando de válvulas, além de programação diferenciada da injeção eletrônica de combustível. A transmissão de seis marchas seguiu pela mesma linha e procurou também dar eficiência no consumo de combustível, com as duas últimas engrenagens com relações mais longas para privilegiar a utilização em viagens mais longas e velocidades constantes. A relação final é por corrente.

O motor foi modificado para oferecer mais torque em rotações menores

Para adaptação em diferentes condições de pilotagem, a S 1000 R chega com quatro diferentes modos de condução – Rain, Road, Dynamic e Dynamic Pro – além dos sistemas de de controle de tração, ASC (Automatic Stability Control) e Dynamic Traction Control (DTC), que proporcionam mudanças na aceleração, curva de torque e programação dos sistemas de controle de tração e estabilidade para dar mais segurança em terrenos difíceis ou proporcionar uma pilotagem ainda mais direta e esportiva, de acordo com a escolha do piloto. O quadro é de liga de alumínio com o motor fazendo parte da estrutura.

Painel e conjunto óptico dianteiro completamente assimétricos; futurista

Os freios também segue o padrão da superesportiva S 1000 RR, com duplo disco flutuante com pinça radial de 4 pistões na dianteira e um disco simples com pinça de 1 pistão na traseira, com ABS. A suspensão é em garfo telescópico invertido, de 46 mm, na dianteira, com configurações de compressão e retorno ajustáveis automaticamente de forma eletrônica através do sistema DDC (Dynamic Damping Control). Na traseira, o modelo utiliza balança de alumínio, com opção de ajuste do amortecimento e retorno da mesma forma que no conjunto dianteiro. Disponível nas cores vermelho, branco e azul escuro metálico, a S 1000 R está na rede de concessionárias BMW Motorrad por R$ 67.900,00.

Maior diferença no design está no guidão, que na irmã superesportiva está montado abaixo da mesa

Sidney Levy
Motociclista e jornalista paulistano, une na atividade profissional a paixão pelo mundo das motos e a larga experiência na indústria e na imprensa. Acredita que a moto é a cura para muitos males da sociedade moderna.
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