Um dos mitos mais comuns sobre desempenho veicular é que o catalisador reduz a potência do motor. A Umicore, fabricante de catalisadores e especialista em controle de emissões, alerta que a retirada da peça altera as condições do veículo – carros e motos – e é uma infração grave passível de multa, podendo gerar a apreensão do bem.
Isso é Singapura, mas no Brasil algumas grandes cidades caminham para isso – imagem de arquivo
Segundo Cláudio Furlan, gerente Comercial da Umicore, os veículos foram projetados considerando a existência do componente. A sua remoção desregula o sistema de injeção eletrônica e a contrapressão do sistema de escapamento. Poderá haver perda de rendimento do motor, desgaste prematuro de peças e excesso de ruídos.
“É necessário manter a configuração do veículo. A retirada do catalisador é extremamente prejudicial ao motor, podendo gerar custos altos ao proprietário”, comenta Furlan.
Catalizador serve para limpar os resíduos da reação química incompleta
Além dos danos para o veículo, a retirada da peça prejudica a qualidade do ar, principalmente em grandes centros urbanos. Montado dentro de uma cápsula de aço inox, o catalisador é composto por uma colmeia cerâmica que, por meio de uma reação química, transforma os gases tóxicos provenientes da queima do combustível em gases inofensivos.
Do ponto de vista físico, a peça pode ter a mesma durabilidade do veículo, desde que seja realizada a correta manutenção, conforme descrito no manual do fabricante. O abastecimento com combustível adulterado e substâncias presentes em óleos lubrificantes inadequados ou de má procedência também podem comprometer a sua eficiência e durabilidade.
