O acesso à ciclovia tem que ser feito empurrando a bicicleta pela rampa. A bem da verdade, seguindo as leis, na ponte o ciclista está circulando em espaço do pedestre, portanto deve passar desmontado e empurrando a bicicleta, o que praticamente ninguém faz. A calçada é estreita para a quantidade de gente circulando lá e o número de pedestres vem aumentando com a abertura da passarela para o metrô – CPTM, que também está no meio da ponte e em paralelo à rampa dos ciclistas. Vai dar muita confusão, principalmente nos bastidores.
Mas quando passo pelos outros acessos… Haja improvisação! Na Estação Santo Amaro, colocaram uma rampa na lateral da estação de aço que interfere muito numa obra de arte que deveria estar tombada e não poderia sofrer tal intervenção. Triste! Mas quem se importa?
Hoje está implantado 19 km. No total será 25 km. Parece que estão trabalhando no acesso da estação Ceasa – Jaguaré – Parque Villa Lobos.
Esta ciclovia não serve e provavelmente não servirá para transporte. É o que aponta a experiência internacional e mesmo os números que temos no Brasil. Esta ciclovia nasceu da vontade do Serra, e mais alguns do primeiro escalão de seu governo, tanto como propaganda, como para enfrentar os que eram contra a bicicleta ou se atém além do sensato no labirinto da burocracia, que é verdadeiramente uma desgraça.
Aposto minha bicicleta como esta ciclovia atrasará mais ainda a implantação de uma política cicloviária integrada e funcional para quem usa a bicicleta como modo de transporte. Mas deixa bem feliz quem acha que a festa está boa. Faz uma barulheira linda para os políticos, sem criar pressões “desinteressantes”.
Maravilha!