Por Thiago Tavares Campos

“A ideia da viagem começou como um bate-e-volta até à Serra do Rio do Rastro, passeio de uma semana durante minhas férias. Mas como não conhecíamos Floripa, decidimos colocar a cidade no roteiro. Daí, como estaríamos perto, decidimos esticar até Canela e Gramado. E como era perto de Novo Hamburgo resolvemos passear por lá para visitar uns amigos. E como já estaríamos lá, resolvemos ir até o Uruguai, da fronteira até Montevidéu não é longe, então decidimos ir até lá, e como tenho uns amigos em Buenos Aires, aí fechou a rota, vamos até lá. Assim já veríamos se a moto é boa para para longas viagens, pois quero ir até Ushuaia com ela, em umas férias de verdade”.
Foi assim que começou a aventura realizada por Thiago Tavares Campos (27), analista de sistemas, e sua noiva Danielle Forsatto (23) em um passeio de 23 dias no mês de dezembro de 2013, a bordo de uma Ducati Monster 1100S ano 2010, pela Região Sul do Brasil, Uruguai e parte da Argentina.
Thiago descreveu cada um dos 23 dias do passeio e postou no Fórum Motonline, com informações que podem ajudar a quem está pensando em fazer aventura semelhante, tudo isso ilustrado por muitas fotos.
Veja abaixo o relato do primeiro dia de viagem:
01/12/13 – Destino Curitiba
Saímos cedo de Guarulhos debaixo de uma chuva que nos acompanhou por quase todo o caminho. Paramos no Posto Buenos Aires onde falamos com o Marcão (vulgo Caravellas), que desistiu de nos encontrar por causa do tempo – nem todos andam na chuva – e seguimos para Curitiba. Depois de mais um pouco de chuva na serra, nos aproximamos da cidade de Curitiba e não vimos mais água. Fomos direto para o hotel, assim poderíamos guardar as coisas e sair para passear.
Por indicação do Marcão, ficamos em um hostel para gringos, o Motter Home, bem legal e o pessoal é super gente fina, onde ficamos em um quarto muito bom; sem reclamações. Resolvemos passear e como todos que vão para Curitiba, fomos ao Jardim Botânico, tiramos algumas fotos, e pela primeira vez vi uma 883 amarela, mas não a fotografei. Vimos várias motos grandes rodando, mas para variar, a maioria em grupos de ‘sem noção’, tirando a moto de giro e fazendo graça no meio do trânsito.
Jantamos em uma cantina na esquina da mesma rua do Hostel, uma lasanha para duas pessoas muito boa, com um azeite italiano que nunca vi para vender em Sampa, e um vinho colonial muito bom e bem ácido. Detalhe ficou 52 pilas total – em Sampa uma refeição igual não sairia por menos de 100.
Gostei na cidade = transporte público, pelo menos na região que ficamos é muito bom.
Não gostei = os semáforos não ficam do outro lado do cruzamento, ficam do lado que você está, aí quem está de moto não vê porque fica em cima da cabeça. Em alguns pontos não tem faixa de pedestre, apenas duas faixas brancas como limitadoras o que fica meio confuso para quem não conhece, principalmente porque não é assim em todos os lugares na cidade. Em alguns pontos pensei que fosse uma área de saída preferencial para motos.
Para ler a continuação desta aventura: CLIQUE AQUI
O motonliner Thiago Tavares Campos publicou seu relato no Fórum Motonline e enviou para publicação através do link “Você no Motonline”. Participe você também!