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Assim como em todos os setores, as montadoras de motocicletas seguem tendo de encontrar formas de lidar com a nova realidade imposta pela Covid-19. Entretanto, neste momento Yamaha, Honda e BMW tomam decisões opostas quanto a continuidade do trabalho em suas fábricas, todas localizadas no Polo Industrial de Manaus.

Assim, Yamaha, Honda (foto da sua linha de montagem) e BMW tomam decisões opostas

Assim, Yamaha, Honda (foto da sua linha de montagem) e BMW tomam decisões opostas

Segundo comunicado oficial enviado à imprensa, a Yamaha retomou as atividades na planta fabril hoje, quinta-feira, 30 de abril. Na contramão, empresas como Honda e BMW seguem com as jornadas suspensas temporariamente. As duas montadoras têm retorno previsto para 18 de maio.

Fábrica da Yamaha volta ao trabalho

De acordo com a marca, foram adotadas “todas as medidas necessárias à prevenção da Covid-19 e à preservação da saúde de seus colaboradores”. Desse modo, as atividades destacadas pela companhia são:

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– Máscaras higienizadas e medição de temperatura para 100 % dos funcionários, terceiros e visitantes.
– Aumento de número de rotas limitando em 50% a sua ocupação.
– Limitação da capacidade do restaurante com redução em 50% do número de pessoas no mesmo local.
– Duplicação da higienização das rotas, restaurantes, ambientes de trabalho e fábrica.
– Ampliação da distribuição de álcool em gel pela fábrica.
– Aumento de mão de obra da equipe de saúde e de limpeza.
– Mudanças nos horários operacionais visando evitar aglomerações.
– Permanência em home office das pessoas cujo atividades não estejam ligadas diretamente à produção.

Fábrica da Honda gera aproximadamente 7 mil empregos diretos

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Honda destaca cenário vivido no Amazonas

Em nota enviada à imprensa, a Honda destacou que a ação de manter a suspensão na fábrica de Manaus “prioriza a saúde e segurança das pessoas e está alinhada às iniciativas para conter a disseminação do novo coronavírus no município, que enfrenta sobrecarga no sistema de saúde”.

Além disso, a empresa também detalhou como será seu posicionamento quanto ao pagamento dos salários dos colaboradores. Desse modo, informou que a maior parte dos colaboradores terá o contrato de trabalho temporariamente suspenso por período máximo de 60 dias, conforme firmado junto ao Sindicato dos Metalúrgicos de Manaus.

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Assim, os empregados, por meio de ajuda compensatória, terão assegurada de 75% a 100% das suas rendas líquida atuais, indo além da exigência prevista na Medida Provisória 936/2020. Ainda, ‘o desconto, que varia de 0% a 25%, será escalonado conforme faixas salariais, sendo maior para os níveis superiores”, informou a empresa.

Guilherme Augusto
@guilhermeaugusto.rp>> Jornalista e formado em Relações Públicas pela Universidade Feevale. Amante de motos em todas suas formas e sons. Estabanado por natureza