Em uma entrevista exclusiva concedida ao Motonline em maio de 2015 pelo Presidente da CBM, Firmo Henrique Alves, perguntamos-lhe se a CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo) estaria pensando em criar um Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, administrado pela própria, como acontece no motocross. A resposta do presidente foi a seguinte: “Estamos bastante satisfeitos com o Campeonato Brasileiro de Motovelocidade sendo organizado pela empresa Moto 1000 GP. Hoje não existe essa possibilidade”.
Entretanto, daquela data para cá muita água passou por baixo da ponte e a realidade mudou, tendo como desfecho a migração da Equipe BMW Motorrad Alex Barros Racing, que deixa a Moto 1000 GP (detentora da chancela de Campeonato Brasileiro de Motovelocidade) e passa a competir no SuperBike Brasil já em 2016.
É preciso que a CBM assuma efetivamente seu papel de gestora da motovelocidade no Brasil e crie um Campeonato Brasileiro por ela administrado, ou reavalie qual campeonato efetivamente reúne as melhores condições de ostentar a chancela de Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, sob pena de perder credibilidade junto aos torcedores, pilotos, equipes, patrocinadores e federações estaduais.
O Motonline coloca desde já espaço editorial disponível para as organizações citadas neste editorial ou outras ligadas ao tema, para que divulguem sua posição sobre esse assunto.