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Foto: Tite

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Aqui estÆo as primeiras impressäes sobre a nova Yamaha XTZ 250 Lander que tive a chance de pilotar na terra em uma fazenda; o teste completo vir  em breve. Gra‡as a ajuda do nosso colunista e piloto de teste do Auto-Esporte, Leandro Mellotive acesso … XTZ 250, no entanto nÆo considere como teste, pois nÆo foi poss¡vel rodar em estrada de asfalto.

A primeira impressÆo foi impactante. A nova on-off da Yamaha ‚ alta, fina e compacta. O estilo ‚ totalmente inspirado na s‚rie XTZ, iniciada pela pequena 125, dessa forma a “fam¡lia” XTZ est  crescendo. A sigla XTZ vem de X = fora de estrada; T = motor quatro tempos e Z = esportividade.

Segundo o press-release da Yamaha, a XTZ 250 foi desenvolvida para o Brasil, mas contou com a ajuda da Yamaha-JapÆo. De acordo com o informativo “quem explica ‚ Yutaka Kubo, diretor da engenharia de projetos da Yamaha do Brasil: desenvolvemos um ve¡culo off-road com excepcional estabilidade e dirigibilidade para ser utilizado com conforto no dia-a-dia nos deslocamentos urbanos onde geralmente a pavimenta‡Æo e lombadas sÆo obst culos a serem transpostos. Utilizamos o mesmo conceito aplicado para o desenvolvimento da XT 660R, por‚m em menores dimensäes e com um comportamento dinƒmico otimizado para todo terreno, concluiu Kubo”. De fato, percebem-se semelhan‡as entre a 125 e a 660, como o p ra-lama traseiro adotado da 125 e o farol muito parecido ao da 660.

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Foto: Tite

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A moto que tive … disposi‡Æo era vermelha em um tom meio “apagado”. Al‚m disso, as pe‡as de pl stico pareciam sem brilho, como se a moto j  estivesse exposta muito tempo ao sol. Ainda no aspecto de estilo, o tanque de metal (11 litros) recebeu pintura fosca, com grandes aletas laterais. Do lado direito est  escondido o radiador de ¢leo, enquanto do lado esquerdo tem um tudo que canaliza o ar para o cabe‡ote. Falando em cabe‡ote, o motor ‚ exatamente o mesmo da Fazer. Segundo o release da Yamaha, “Como sua irmÆ street YS 250 Fazer, a tecnologia e know-how empregados sÆo os mesmos utilizados nas Yamaha YZF-R1 e YZ 450F que fazem uso do pistÆo forjado e cilindro com revestimento cerƒmico, maior resistˆncia e melhor dissipa‡Æo do calor. O funcionamento do propulsor monocil¡ndrico, quatro tempos, OHC (Over Head Camshaft) de exatos 249 cc que desenvolve 21 cv a 7.500 rpm e ‚ comandado por um eficiente sistema que controla um conjunto de dez diferentes leituras”. A exemplod a Fazer, a XTZ tamb‚m corta a alimenta‡Æo quando inclina, mas em ƒngulo de 65§.

Pelo que observei neste primeiro contato, a Yamaha apostou suas fichas exatamente nas reclama‡äes mais comuns entre donos de Honda XR 250 Tornado:

– Banco largo e macio. Uma das grandes reclama‡äes de “Tornadeiros” ‚ o banco fino e duro que incomoda em longas viagens. Eu sei porque viajei 5.000 km com a Tornado, haja bunda!

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– Freio traseiro a disco. Por mais que o defensores da Tornado aleguem que o freio a tambor ‚ eficiente isso nÆo se justifica. O freio a disco ‚ melhor, mais moderno, mais eficiente no molhado e aparece at‚ nas scooters de 50cc.

– Farol maior. A lƒmpada ‚ a mesma potˆncia de 35W (uma involu‡Æo em rela‡Æo … XT 225 que tinha lƒmpada de 55W), mas a lente ‚ maior e multifocal.

– GuidÆo apoiado em coxins e sem cross-bar. Menos vibra‡Æo no guidÆo, sobretudo nas longas viagens e de conceito mais moderno.

– Painel com tac“metro. Apesar de menos informa‡äes que o painel da Tornado, o conta-giros ‚ um item exigido pela maioria dos motociclistas. Mas devo admitir que a leitura das barras ‚ dif¡cil durante o dia.

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– Corrente 428. Bom, aqui ‚ a velha hist¢ria: pode ser mais silenciosa que a 520 da Tornado, mas tamb‚m dura menos e no fora-de-estrada pode quebrar mais faiclmente.

– SuspensÆo traseira com f cil regulagem da tensÆo da mola. Enquanto a Tornado tem a possibilidade de regulagem da altura total, na Lander a tensÆo da mola ‚ acess¡vel e f cil de regular com a ferramenta original. Na Tornado ‚ preciso desmontar meia moto pra chegar … regulagem.

Os itens que poderÆo gerar desgosto nos XTZeiros:

– Rodas de a‡o. Realmente nÆo tem justificativa, afinal o aro de alum¡nio tamb‚m aparece at‚ em motos mais baratas, como na rec‚m lan‡ada Honda CRF 230.

– Balan‡a de a‡o. Apesar de ser 4 kg mais leve que a Tornado, a XTZ merecia uma balan‡a de alum¡nio.

– Assim que liguei a XTZ 250 foi broxante! O ru¡do ‚ muito x“xo, sem gra‡a mesmo, resultado das normas antipolui‡Æo que inclui tamb‚m a redu‡Æo de emissÆo de ru¡do. Mas algumas f bricas investem na forma‡Æo de t‚cnicos especializados em sonoriza‡Æo que se preocupam justamente com isso. Do jeito que est , a XTZ ficou com ru¡do de escape semelhante ao da Sundown Hunter 90!

Alguns colegas jornalistas reclamaram do barulho excessivo do motor. Pilotei a moto e percebi que ‚ normal. Na verdade cada vez que o escapamento fica mais silencioso o ru¡do do motor se sobressai. Ningu‚m percebia a barulheira que o motor da XL 250 faz porque o escapamento fazia um estardalha‡o dos infernos. Hoje o escape ‚ muito silencioso e os ru¡dos mecƒnicos, principalmente na faixa de m‚dias rota‡äes, ficam mais sens¡veis. No caso da XTZ 250 esse fen“meno ‚ agravado porque as aletas laterais do tanque descem at‚ metade do cilindro e forma uma concha ac£stica que colabora para o ru¡do amplificar! Paciˆncia!

Na terra ela foi muito bem, agrad vel de pilotar principalmente pelo acelerador muito macio e a caracter¡stica do motor de duas v lvulas, notadamente mais torcudo em baixa rota‡Æo. As suspensÆo estÆo bem macias e progressivas e o silˆncio de rodagem ‚ impressionanate. A Yamaha optou pelos mesmos pneus Metzeler que equipam a Tornado. SÆo muito bons na terra (fiz um rali de Tornado original), mas extremamente barulhentos no asfalto.

NÆo foi poss¡vel medir desempenho ou consumo, que ser  feito em breve. Mas por enquanto essas sÆo as informa‡äes iniciais, agora tenha paciˆncia e espere o teste completo!

A venda est  prevista para outubro ao pre‡o p£blico sugerido de R$ 10.990, posto Manaus. Nas cores azul, vermelha ou preta a XTZ 250 Lander.

FICHA TCNICA
Comprimento total 2.125 mm
Largura total 830 mm
Altura total 1.180 mm
Altura do assento 875 mm
Distƒncia entreeixos 1.390 mm
Altura m¡nima do solo 245 mm
Peso seco 130 kg
Motor 4T, monocilindro, SOHC, refrigerado a ar + ¢leo, 2V, 249 cc (74 x 58 mm), Taxa de compressÆo 9.8:1
Potˆncia 21 cv a 7.500 RPM
Torque 2,10 kgf.m a 6.500 RPM
Partida El‚trica
Sistema de lubrifica‡Æo C rter £mido, com radiador de ¢leo
Tanque de combust¡vel 11 litros
Inje‡Æo eletr“nica AISAN
Bateria 12V 6 Ah
TransmissÆo primaria engrenagens
TransmissÆo secund ria Corrente
Embreagem multidisco banhado a ¢leo
Cƒmbio 5 velocidades
Quadro Semi Ber‡o duplo em a‡o
C ster 26,50ø
Trail 103 mm
Pneu diant. 80/90-21M/C 48S
Pneu traseiro 120/80-18M/C 62S
Freio dianteiro disco de 245 mm
Freio traseiro disco de 203 mm
SuspensÆo dianteira garfo telesc¢pico (240 mm)
SuspensÆo traseira Monoamortecida com link (220mm)
Lƒmpada do farol 12V 35/35 W (hal¢gena)
Painel de instrumentos Cristal liquido multifuncional – hod“metro total e dois parciais (trip1 e trip2), hod“metro do combust¡vel (f-trip), marcador do n¡vel de combust¡vel digital e rel¢gio. Luzes espias. Veloc¡metro e contagiros digital.
Cores Vermelha, azul e preta