Depois de um ano difícil em 2012, por conta de uma lesão de difícil tratamento, diagnosticada como pubalgia*, Gustavo Henn quer se preparar para acelerar em 2013. O piloto ainda segue em tratamento, mas com notável melhora, já retornou aos treinos.
Foram cerca de seis meses de tratamento, com dolorosas seções de fisioterapia e a tristeza de ficar longe das pistas. Entre novembro e dezembro o catarinense passou cerca de um mês em São Paulo em um tratamento intenso com acompanhamento médico.
De volta à Santa Catarina Gustavo mantém os exercícios de fisioterapia, conforme indicação médica, e faz academia todos os dias para fortalecer as costas e o púbis, principais focos de dor do atleta. No início desta semana ele iniciou seu retorno aos treinos com moto, porém, ainda de forma leve para não comprometer o tratamento.
” Me senti muito bem em cima da moto, procurei não forçar muito, respeitando os limites do corpo neste início, já que estou um pouco enferrujado. O treino seguiu muito bem e apenas ao final senti um pouco de dor, o que é normal por conta da falta de preparo físico e ritmo”, contou Gustavo Henn.
O projeto é disputar as principais competições nacionais, como o Brasileiro de Motocross e o Arena Cross, e andar também no Catarinense de MX. Gustavo ainda não fechou com a Pro Tork 2B Kawasaki, mas a renovação é quase certa para 2013. O numeral #90 continuará presente na moto do competidor que tem planos de passar um tempo nos Estados Unidos, ao lado de Jorge Balbi Jr., para aprimorar suas técnicas e ganhar ainda mais experiência em um curso de motocross.
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(*) Pubalgia, também chamada de osteíte púbica, pubeíte ou doença pubiana, é a condição médica caracterizada pela ocorrência de dor na região do púbis. Pode ser causada por intensos treinos físicos, causando inflamações e consequentemente dores. Necessita de um diagnóstico diferencial pois possui os mesmos sintomas de uma distensão muscular ou até uma infecção urinária. O tratamento consiste em fisioterapia, repouso e medicamentos anti-inflamatórios. Geralmente percebe-se uma melhora em questão de semanas, mas há casos que acarretam-se por meses, havendo até a necessidade de cirurgia. Como a região do púbis está ligada à coluna vertebral, o tratamento errado da pubalgia pode acarretar em lesões na região lombar e aumento das dores (Fonte: Wikipédia).