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Já faz alguns meses que estamos falando sobre (e torcemos para se confirmar) a possibilidade da Honda lançar no mercado brasileiro modelos que vem sendo comercializados no exterior e teriam potencial de venda por aqui. E agora, boas notícias. A marca levou para o Salão Duas Rodas motos – como a CB 1100 RS e a Rebel 500 – para exibir aos visitantes e colher as impressões do público brasileiro. Para garantir a efetividade do estudo, mensurando uma possível aceitação aos novos modelos, separou uma equipe de profissionais com a missão de anotar as perguntas curiosas, críticas e sugestões. O espaço pode ser conferido em destaque no stand da marca no São Paulo Expo até o próximo domingo.

Público tem a chance de opinar sobre motos que a Honda pode trazer ao Brasil. Na lista, modelos esperados como a CB 1100 RS e a Rebel 500. Atividade ocorre no Salão Duas Rodas, onde equipe de profissionais (foto) colhe percepções do público

Público tem a chance de opinar sobre motos que a Honda pode trazer ao Brasil. Na lista, modelos esperados como a CB 1100 RS e a Rebel 500. Atividade ocorre no Salão Duas Rodas, onde equipe de profissionais (foto) colhe percepções do público

Motos estão dispostas no stand da Honda no Salão Duas Rodas, que segue até este domingo

Motos estão dispostas no stand da Honda no Salão Duas Rodas, que segue até este domingo

Além das duas motos com pegada clássica (aproveitando a mesma onda onde a Kawasaki irá surfar com a Z900RS), a marca está estudando a possibilidade de trazer para cá mini-motos: Navi, Zoomer-X e MSX 125. Segundo as informações da marca, caso aprovadas pelo público (e pela empresa), as motos devem ser lançadas no Brasil ‘muito antes do próximo Salão’, ou seja, provavelmente, no decorrer de 2018. Falando sobre o investimento em novas tecnologias (onde citaram o aperfeiçoamento do avião Hondajet e do Parque Eólico em Xangri-lá/RS, por exemplo) e no desenvolvimento de novos modelos, Issao Mizoguchi, presidente da Honda da América do Sul, enfatizou que “o fato de sermos líder no mercado não nos acomoda, estamos engajados em inovar, em levar cada vez mais alegria, segurança, conforto e conveniência aos nossos clientes”.

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Honda CB 1100 RS: de volta aos anos 1970

A receita da CB 1100 RS é combinar modernidade na construção e retrô no visual. O design remete diretamente às Honda com motores de quatro cilindros na década de 1970, em especial à CB 750 Four, um marco na história da montadora e na memória de muitos motociclistas. Para promover esta viagem no tempo, a CB 1100 RS tem na dianteira um grande farol redondo e painel com instrumentos analógicos, e também há assento único, lanterna e piscas sobre o paralamatraseiro e vários detalhes cromados.

O motor é uma atração a parte. Ligeiramente exposto abaixo do tanque, trata-se de um DOHC, refrigerado a ar e óleo, tem 1.140 cm e gera 90 cv a 7.500 rpm. Ele trabalha em conjunto com um câmbio de seis marchas, embreagem deslizante de comando hidráulico e um sistema de saída com quatro tubos de escape que se unem em esquema 4 em 2. As rodas são de liga leve e calçam pneus 120/70 ZR17 na dianteira e 180/55 ZR17 na traseira, enquanto os freios (ABS) têm cálipers de quatro pistões fixados radialmente e discos de 296 mm de diâmetro na frente e disco de 256 mm conta com cáliper de pistão simples atrás. Na Europa, a moto é vendida por aproximadamente 15 mil euros.

Rebel 500 pode completar a família no Brasil

A naked CB 500F, a esportiva CBR 500R e a aventureira CB 500X podem ganhar uma nova irmã. A Rebel 500 é equipada com o mesmo motor de 471 cm³ e tem design inspirado nas bobber, mas com visual bastante limpo, quase minimalista. Possui uma esguia silhueta que exalta detalhes como o tanque de combustível de 11,2 litros, o largo guidão, o farol redondo e o sintético “painel de instrumentos”, reduzido a apenas um velocímetro compacto de 100 mm de diâmetro com tela LCD embutida. O banco tem espaço especial sobre o chassi (tipo Diamond em tubos de aço, diferente das ‘irmãs’), garantindo o baixo centro de gravidade, mas castiga o carona – como tradicionalmente ocorre com as bobber. As rodas são de alumínio fundido e a frenagem com sistema ABS está entregue a um disco simples na dianteira e traseira. O modelo é vendido em diversos mercados, incluindo onde os Estados Unidos, onde seu preço parte de 6 mil dólares.

Navi, Zoomer-X e MSX 125 Grom também podem vir

A Honda tem um largo histórico com mini-motos, a exemplo da famosa Monkey da década de 1960, e alguns países mantém uma aceitação duradoura ao estilo. Pensando em incluir o Brasil nessa lista (assim como está ocorrido com o scooter, um nicho extremamente aquecido no momento com várias opções de modelos e montadoras à disposição dos clientes), a Honda está apresentando ao público as pequenas e divertidas Navi, Zoomer-X e MSX 125.

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Zoomer-X

Zoomer-X

Zoomer-X

Zoomer-X

Zoomer-X

Zoomer-X

Navi

Navi

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Navi

Navi

Navi

Navi

16YM MSX125

16YM MSX125

16YM MSX125

16YM MSX125

16YM MSX125

16YM MSX125

16YM MSX125

16YM MSX125

16YM MSX125

O motor da Zoomer é o mesmo que equipa a PCX, possui rodas de 12 polegadas e painel retangular totalmente digital. Seu conjunto ótico dianteiro e o amplo e grande compartimento sob o banco, capaz de abrigar um capacete integral ou até um skate. O assoalho plano é outra característica. O MSX 125 Grom tem o objetivo de “tornar o acesso ao mundo das duas rodas mais acessível e divertido”. O veículo herda características da Monkey, pesa apenas 101 kg (em ordem de marcha), transporta piloto e garupa e, para garantir a diversão, tem suspensão invertida à frente e monoshock na traseira, freios ABS, além de rodas em liga leve e farol por LED. Equipando diferentes modelos em todo o mundo seu motor já ultrapassou a marca de 900 mil produzidos. Já a Navi é um veículo urbano diferente, apresentado em 2016, que mescla traços de motocicleta scooter. Possui transmissão automática CVT, baixo peso e propulsor de 110 cm3. Tem e traz rodas de 12 polegadas na dianteira e 10 polegadas na traseira.

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Guilherme Augusto
@guilhermeaugusto.rp>> Jornalista e formado em Relações Públicas pela Universidade Feevale. Amante de motos em todas suas formas e sons. Estabanado por natureza