A Honda apresentou nesta terça (2) o modelo CRF 450 Rally na Feira Internacional de Motos, Scooter e Bicicletas em Colônia, na Alemanha. A nova moto será utilizada no Rally Dakar 2013, entre os dias 5 e 20 de janeiro, no Peru, Chile e Argentina.
Desde 1981, a Honda participou nove vezes do até então chamado Rally Paris-Dakar e conquistou cinco títulos. O primeiro foi com Cyril Neveu, da França, em 1982, no quarto ano da corrida. De 1986 a 1989, a Honda teve mais quatro vitórias.
O objetivo da presença da Honda, na competição considerada a mais difícil e dura do mundo, é desenvolver a eficiência de combustível e tecnologia, ou seja, usar a tecnologia adquirida nas corridas em aplicações comerciais.
Será esta a motocicleta que o brasileiro Felipe Zanol irá pilotar no Rally Dakar 2013
A CRF 450 Rally, baseada na Honda CRF450X (modelo de competições de enduro), é equipada com injeção de combustível programada (PGM-FI), sistema de injeção eletrônica de combustível para garantir a eficiência de combustível e durabilidade. A Honda quer conquistar sua primeira vitória em um rali com um modelo baseado em uma moto de produção.
Vista do painel especialmente desenvolvido para as competições de Rally
Johnny Campbell (EUA), onze vezes campeão do EUA Baja 1000, vai se juntar aos pilotos já anunciados pelo Team HRC – Helder Rodrigues (Portugal), Felipe Zanol (Brasil), Sam Sunderland (Reino Unido) e Javier Pizzolito (Argentina). Agora, a equipe Honda contará com cinco competidores.
O modelo CRF 450 Rally, atualmente em desenvolvimento, foi testado no Japão por Zanol no mês passado. “O primeiro contato com a moto foi ótimo. A base é a mesma da CRF 450X, a que usamos no Rally dos Sertões, porém o equipamento está bem diferente. São muitos detalhes que estão sendo ajustados para potencializar ainda mais o desempenho dos pilotos”, diz.
O próximo desafio do Team HRC será o Rally do Marrocos 2012, a partir de 14 de outubro. Os cinco pilotos Honda estarão na competição para coletar dados, identificar possíveis ajustes com o equipamento em condições de corrida. “Será uma experiência incrível e fundamental para o Dakar. Teremos seis dias de prova, de muito calor, que vai exigir muita resistência tanto do piloto quanto da moto. Por isso, minha preparação está sendo intensa. A responsabilidade é grande e quero fazer o meu melhor”, finaliza Zanol.
