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Honda Shadow 750, injeção no modelo 2009

Injeção eletrônica, novas pinturas e grafismos, e posição de pilotagem revista, essas são as novidades da Shadow 750 modelo 2009, que chega as lojas custando o mesmo preço da “antiga” versão carburada.

A Honda acaba de apresentar a versão 2009 da Shadow 750, cujas diferenças principais em relação ao modelo anterior, ficam por conta da adoção de um sistema de alimentação por injeção eletrônica, novo escapamento duplo e também a mudança na posição de pilotagem, além de cores e grafismos mais condizentes com a proposta custom.

Mais importante entre tais mudanças, o sistema de injeção eletrônica, representeou na prática, uma ligeira melhora no rendimento em baixos giros, fazendo com que a moto responda mais prontamente, além de não apresentar qualquer forma de engasgo ou buraco na aceleração. Outro benefício que o novo advento traz, é a facilidade com que a moto dá a partida, mesmo em manhãs frias onde a preguiça parece também tomar conta das motos. Basta um toque na partida elétrica, que o propulsor, prontamente dá o seu ar da graça.

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Rigorosamente o mesmo em relação à versão que era equipada com carburador, o robusto motor de 745 cm3, um bicilíndrico em “V” com cilindros inclinados a 52 graus, comando simples no cabeçote do tipo OHC com 3 válvulas por cilindro e refrigeração líquida, não ganhou nenhum cavalinho de potência se quer com a adoção da injeção eletrônica, mantendo os 45,5 cv a 5.500 rpm. Em relação ao torque, ouve um ganho, porém sutil, passando de 6,42 kgfm a 3.000 rpm da versão carburada, para 6,5 kgfm a 3.500 rpm da atual versão.

Honda Shadow 750, injeção no modelo 2009A música emanada pelo V2, está diferente, com um ronco ligeiramente mais grave e estalado, tudo por conta de um novo sistema de escapamento, que deixou de ser to tipo 2 em 1, para ser duplo, ou seja, uma saída para cada cilindro. O maior ganho com o novo componente, foi no aspecto visual, muito mais bonito e condizente com o estilo custom.

O ganho de tecnologia, fez com que a Shadow 750 também ganhasse alguns quilinhos, passando de 239 kg para 247 kg, o que piora a relação peso e potência que antes era de 5,25 cv por litro, para 5,47 cv do novo modelo. Ainda assim, a piora não chega a interferir negativamente no comportamento da motocicleta, que se mostra dócil e muito fácil de ser conduzida, porém.

CORES, GRAFISMOS E MAIS CONFORTO – A Honda parece estar mesmo a fim de abocanhar uma fatia maior do seguimento custom no Brasil. A montadora declarou, que pretende aumentar 25% das vendas do modelo no ano de 2009. Para que isso aconteça, deu a cada uma das opções de cores, uma personalidade.

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A cor cinza metálica é a destinada aos fãs do estilo clássico. Ela conta com faixas pretas nas laterais dos pára-lamas dianteiro e traseiro e também do tanque de combustível, que por sua vez, exibe um belo emblema cromado em alto relevo, do tipo 3D. Quem prefere um estilo mais arrojado e jovial, certamente irá curtir a cor azul metálica, que não só muda de tonalidade de acordo com a incidência de luz, como também exibe faixas inspiradas em chamas no tanque e no pára-lama dianteiro, similares as que decoram a VTX 1800 C. A terceira opção de cor e “personalidade”, é a preta. Nela, o grafismo visa transmitir força e presença com belíssimas faixas do tipo tribal.

As melhorias na Shadow 750 também se estendem ao conforto, buscando um melhor posicionamento na hora da pilotagem. O guidão foi remodelado, passando a ter novas dimensões, e o tubo, novos ângulos de dobra. Os suportes de guidão, ou “risers” também são novos, com isso, o posicionamento do guidão esta 15 mm à frente e 17mm mais alto. Completado por novas pedaleiras do tipo plataforma, onde os pés podem ser apoiados por inteiro, a posição de pilotagem da Shadow 750 esta ainda mais confortável, o que pode ser sentido principalmente em longas viagens.

Confesso estar ansioso para realizar um teste mais completo da nova custom da Honda,já que por ter se tratado apenas de uma apresentação do modelo à imprensa, nosso contato com a motocicleta não foi o suficiente para poder avaliá-lo a fundo, verificando por exemplo, o quanto à injeção eletrônica representa em ganhos em desempenho e consumo de combustível.