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Impostômetro vai marcar meio trilhão de reais dia 2 de julho

Às 11 horas do dia 2, a Associação Comercial de São Paulo e demais entidades vão iniciar uma campanha contra a CSS no Pátio do Colégio

O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) vai marcar quarta-feira (amanhã), 02 de julho, próximo das 7h10, R$ 500 bilhões em impostos municipais, estaduais e federais pagos pelos brasileiros desde 1º de janeiro deste ano. Em 2007 este valor só foi alcançado 20 dias mais tarde, em 22 de julho.

Para o presidente da ACSP, Alencar Burti, o aumento da velocidade do impostômetro demonstra que há recursos suficientes e não é preciso a criação de novos impostos, como a CSS (Contribuição Social para a Saúde). “Somando os sucessivos recordes de arrecadação com a disposição do governo em reduzir despesas, não há motivos para a aprovação da CSS pelo Senado. Somente a arrecadação federal, até o mês de maio deste ano, somou R$ 271 bilhões, o que representa um aumento de 11% sobre o mesmo período de 2007. Até o final deste semestre, o aumento da arrecadação federal deverá ser da ordem de R$ 35 bilhões, bem próximo dos R$ 36,49 bilhões arrecadados com a CPMF em 2007. Até o fim deste ano, a arrecadação federal deverá superar a de 2007 em duas CPMFs, o que comprova que não há necessidade da criação de uma terceira CPMF.”

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A estimativa da ACSP é que o impostômetro ultrapasse, pela primeira vez, a marca de R$ 1 trilhão até o fim de 2008. Em 2007 foram marcados R$ 921 bilhões; em 2006, R$ 812,7 bilhões; e em 2005, ano da inauguração do painel, R$ 731,8 bilhões.

O impostômetro está instalado no prédio da ACSP, na rua Boa Vista, 51, Centro, ou na internet, no endereço: www.impostometro.com.br.

Campanha – Às 11 horas do dia 2, a Associação Comercial de São Paulo, Sescon/SP, Facesp, OAB/SP, CACB, IBPT, Fiesp, Fecomercio e Alshop, entre outras entidades, vão iniciar, no Pátio do Colégio, uma campanha para informar e mobilizar a população contra a CSS. Os presidentes das entidades darão início a um abaixo-assinado que será levado ao Senado Federal em sinal de protesto.