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Nesta sexta-feira (7/1), Fabiano Marques de Paula, superintendente do
Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP), autarquia vinculada à Secretaria da Justiça, se reuniu com representantes do setor de postos de combustíveis para propor parceria com o objetivo de reduzir os erros metrológicos encontrados nas bombas. Em 2010, o Ipem examinou 93.937 bombas e 726 foram motivo de emissão de autos de infração aos postos por abastecerem menos conteúdo do que o registrado pelo equipamento, gerando prejuízo ao consumidor.

Estiveram presentes na reunião representantes do Sindicato Nacional da Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom); Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis); Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro); e Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos para Postos de Serviços (Abieps).

A primeira ação proposta por Fabiano foi distribuição de uma cartilha
explicativa sobre a atuação do Ipem nos postos, que além de verificar o
funcionamento das bombas, examina produtos pré-medidos (medidos sem a presença do consumidor) e itens que só podem ser comercializados com o selo do Inmetro, vendidos nas lojas de conveniência dos postos. A fiscalização também é feita em dispensers, medidores de Gás Natural Veicular (GNV).

O superintendente do Ipem apresentou aos representantes do setor um “boneco” da cartilha e explicou que, além da iniciativa fazer parte da política de comunicação que implantou no órgão em 2009, o projeto também atende a demanda de uma pesquisa feita pela Ouvidoria com empresários e responsáveis pelo atendimento nos postos. Na avaliação, foi detectada a necessidade de mais informações sobre a ação dos fiscais e detalhes sobre a legislação vigente.

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“Nosso objetivo é trabalhar para proteger o consumidor, mas precisamos de parceria com o setor produtivo para isso. A partir do compromisso de trabalho firmado nessa reunião, tenho certeza de que juntos atingiremos o objetivo principal que é reduzir os erros metrológicos e os prejuízos ao cidadão”