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Em meio as expectativas e anúncios do segundo semestre, a KTM oficializou a informação de que não teremos um de seus aguardados modelos por aqui tão cedo. A KTM 250 DUKE não está nos planos da marca para o Brasil, deixando o papel de moto de entrada com a KTM 200 DUKE, à venda por aqui desde 2015.

A KTM 250 DUKE é linda e ágil. Só tem um problema: não deve vir ao Brasil tão cedo

A KTM 250 DUKE é linda e ágil. Só tem um problema: não deve vir ao Brasil tão cedo

A marca entende que, no curto prazo, “o maior potencial de mercado está na configuração que temos hoje, a comercialização dos modelos: KTM 200 DUKE e KTM 390 DUKE ABS“. Além disso, a Dafra (importadora oficial da empresa austríaca no Brasil) admitiu que pode importar algumas unidades do modelo de 250 cilindradas, mas apenas “para testes de componentes e/ou produtos acabados, porém não necessariamente esses testes significam lançamento de novos modelos”, esclareceu.

Com 200 DUKE e 250 DUKE lado a lado as diferenças entre o modelo 2015 e o 2017 ficam evidentes. A nova moto é mais potente, tem novo chassi e adota identidade visual da 1290 SUPERDUKE

Com 200 DUKE e 250 DUKE lado a lado as diferenças entre o modelo 2015 e o 2017 ficam evidentes. A nova moto é mais potente, tem novo chassi e adota identidade visual da 1290 SUPERDUKE

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Por aqui, KTM 390 DUKE e 200 DUKE

Sem a inclusão da KTM 250 DUKE, o lineup de nakeds no País continua igual, mas a posição das motos mudou: com o lançamento da nova KTM 390 DUKE ABS o modelo ultrapassou a irmã menor em número de vendas. Segundo a Abraciclo, entre maio (mês de lançamento da nova 390) e agosto, foram emplacadas 161 unidades do novo modelo ante 103 da 200 DUKE. No ano passado, a 200 DUKE emplacou 431 motocicletas, contra 280 da 390 DUKE.

A nova geração da 390 DUKE chegou por aqui em maio e já fez do modelo o mais vendido pela marca no Brasil. Para o nosso mercado, KTM e Dafra apostam numa dobradinha entre as DUKE 200 e 390 - e nada mais

A nova geração da 390 DUKE chegou por aqui em maio e já fez do modelo o mais vendido pela marca no Brasil. Para o nosso mercado, KTM e Dafra apostam numa dobradinha entre as DUKE 200 e 390 – e nada mais

Aliás, por falar na nova KTM 390 DUKE ABS, a subsidiária da marca no País é só elogios ao modo como o público recebeu o modelo por aqui. “Não poderíamos esperar uma receptividade melhor dos clientes e concessionários. O retorno em vendas e avaliação positiva, tanto dos clientes quanto da imprensa, têm sido extremamente positivos. Somos suspeitos em falar sobre o modelo, mas com motor monocilíndrico de 373,2 cm³ com 44 cv de potência temos a melhor relação peso-potência da categoria, além de um design extremamente inovador e um pacote tecnológico ímpar no segmento. Nota ainda para o fato de sermos a única marca READY TO RACE”, destacou a empresa.

KTM 250 DUKE fora do Brasil

Novo motor de 248,8 cm³ gera 30 cv e 2,44 kgf.m

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A KTM 250 DUKE foi lançada globalmente, no ano passado, como evolução da 200 DUKE que conhecemos aqui. Digo evolução porque o modelo passou pelo mesmo processo da nova geração da 390: recebeu novo chassi, sistema de alimentação, de escapamento, além do visual herdado da musculosa 1290 SUPERDUKE (mas sem farol de LED na 250 cilindradas). E falei globalmente porque ela está disponível em todos os continentes, inclusive na América do Sul, onde pode ser encontrada na Argentina, Paraguai, Uruguai, Peru, Equador, Colômbia e Bolívia.

KTM 250 DUKE está disponível em vários países da América do Sul, como Argentina, Peru e Uruguai. Modelo promete ser ainda mais divertido que a 200 DUKE

KTM 250 DUKE está disponível em vários países da América do Sul, como Argentina, Peru e Uruguai. Modelo promete ser ainda mais divertido que a 200 DUKE

Em relação à 200, a 250 DUKE também ganhou novo motor. Agora, ele passa de 199,5 para 248,8 cm³, e a potência máxima salta de 25 para 30 cv. O torque subiu consideravelmente, de satisfatórios 1,95 kgf.m para 2,44 kgf.m. As suspensões seguem as WP com upside down na dianteira e sistema monoshock atrás. Outra coisa que mudou foi a capacidade do tanque, subindo de 10,2 para 13,4 litros. Todas os aperfeiçoamentos trouxeram consigo alguns quilos a mais no conjunto, que agora pesa 147 kg a seco (ante 141 kg da KTM 200 DUKE). Se a 200 já é gostosa de rodar, imagine a renovada 250 cilindradas… vamos torcer para, quem sabe em breve, termos mais este modelo laranja por aqui.

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Guilherme Augusto
@guilhermeaugusto.rp>> Jornalista e formado em Relações Públicas pela Universidade Feevale. Amante de motos em todas suas formas e sons. Estabanado por natureza