Negócios Por Guilherme Augusto 28/04/2024 16:39 (há 2 semanas).

No Brasil, o mercado de scooter 125 é dominado por Honda e Yamaha. A líder do segmento é a Elite 125, com quase 30 mil unidades emplacadas em 2023. Depois, há a acessível Yamah Neo (15 mil) e a bem-equipada Fluo ABS (11 mil). Mas, no exterior, uma moto Suzuki também chama a atenção.

 

Como é a Burgman, scooter 125 da Suzuki

Estamos falando da Burgman 125 EX, um sucesso global da fabricante japonesa e que recebeu novidades recentemente. Certamente, teria predicados suficientes para encarar as rivais caso viesse ao Brasil, porém, infelizmente, não está à venda por aqui.

Melhor equipada que Elite e Neo, a Burgman é uma interessante scooter à venda no exterior

E nunca esteve. A Burgman 125 vendida no Brasil entre 2006 e 2019 só compartilhava o nome com o modelo europeu. Na prática, era uma moto desenvolvida e fabricada pela Haojue, mas vendida por aqui sob nome Suzuki – o que também ocorreu com a Intruder 125. Tanto que sua substituta é a Haojue Lindy 125, irmã quase gêmea da antiga ‘Suzuki’.

FOTO ELITE

 

Melhor que Elite e Neo?

A scooter 125 da Suzuki se destaca em vários pontos, como tecnologia e economia. Segundo a fabricante, ela roda cerca de 52 km por litro de gasolina, número mais que suficiente para fazer frente à Honda Elite e Yamaha Neo. Também manda bem na autonomia. Com tanque de 5,5 litros, pode rodar mais de 250 km sem abastecer.

Luzes em LED, painel LCD, tomada USB e muito mais. Pena que o freio não tem ABS

Seu motor é um monocilíndrico arrefecido a ar, 124 cm³. Gera 8,5 cv e 1,1 kgf.m de potência e torque máximos, a 7.000 e 5.000 rpm. Cavalaria logo abaixo de Elite (9,3 cv e 1 kgf.m) e Neo (9,8 cv e 1 kgf.m). O câmbio é o automático CVT em todos os três modelos.

 

Itens de série

Na tecnologia, a Suzuki fica um passo a frente das rivais e quase atinge o segmento das scooter 125 premium, onde está a Yamaha Fluo. Afinal, tem luzes em LED, porta USB, luz de ultrapassagem e até controle de tração.

Burgman deixa Elite e Neo para trás no quesito tecnologia. Tem até controle de tração e start e stop. Porém, aqui perderia para Fluo em alguns quesitos – como espaço e freios

Outro recurso interessante é o Silent Starter System, que promete uma partida mais silenciosa. Além disso, a Burgman 125 EX possui start e stop, tecnologia que desliga a moto em paradas em prol da economia de combustível.

Seu painel é LCD e, além das informações básicas, possui indicador de pilotagem econômica e alertas de manutenção. O ponto negativo fica por conta dos freios, que não contam com ABS. Além disso, a roda traseira ainda adota tambor – tal qual Elite e Neo. As rodas são de 12 polegadas.

Painel LCD é simples, mas funcional. Ganha pontos pela facilidade de leitura e informações apresentadas. É mais eficiente que os encontrados em Elite e Neo

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Comodidade

Além da tomada USB, a pequena scooter 125 da Suzuki tem outros recursos pensados para a praticidade. Destaque ao compartimento de 21,5 litros sob o banco (maior que Elite e Neo) e porta objetos junto à carenagem frontal. Também há um gancho, para pendurar sacolas e mochilas.

 

Burgman é uma scooter 125 barata?

A atual Burgman 125 EX é leve, econômica e bem equipada. Assim, poderia dar trabalho para Elite e Neo caso viesse ao Brasil. Mas e no quesito preço, qual modelo leva a melhor?

No exterior, a Suzuki costuma apostar no ‘mais por menos’ e oferecer a Burgman 125 EX com preço logo abaixo de concorrentes diretas

Geralmente, a pequena Suzuki é encontrada com preços abaixo de Honda e Yamaha. No México, por exemplo, a Burgman custa 44.990 pesos (R$ 13,4 mil em conversão direta), enquanto a Elite sai por 46.990 pesos (R$ 14 mil). Já a RayZR, modelo mais acessível da Yamaha por lá, custa 51.999 pesos (R$ 15,5 mil).

No Brasil, a Elite tem preço sugerido de R$ 12.580, enquanto o PPS da Neo é R$ 12.490. Nas lojas, porém, custam em média R$ 14.817 e R$ 13.707, segundo a Fipe. Já a Lindy 125, substituta da ‘Burgman brasileira’, tem preço sugerido de R$ 13.734.

No Brasil, a aposta da JTZ (representante da Suzuki) no segmento é a Lindy 125, sucessora da ‘Burgman 125 brasileira’ à venda entre 2006 e 2019

Guilherme Augusto
@guilhermeaugusto.rp>> Jornalista e formado em Relações Públicas pela Universidade Feevale. Amante de motos em todas suas formas e sons. Estabanado por natureza
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