A categoria GPR 250 foi implantada em 2013 no Moto 1000 GP com um propósito definido: formar e revelar pilotos para as categorias principais do próprio evento e, numa sequência natural, para as competições internacionais do motociclismo. “É um objetivo que já está sendo cumprido”, segundo avaliou o promotor do evento, Gilson Scudeler, durante o GP Petrobras, primeira etapa do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade de 2014.
As provas do GP Petrobras foram disputadas no último dia (4) em Santa Cruz do Sul (RS), no Autódromo Internacional Oswaldinho de Oliveira. O gaúcho Pedro Sampaio, atual campeão brasileiro da GPR 250, fez sua estreia na GP 600 conquistando um pódio – o piloto da equipe Fábio Loko, que obteve o segundo lugar no grid, foi terceiro colocado na prova, vencida pelo uruguaio Maximiliano Gerardo, da MG Bikes Yamaha Racing.
“A categoria GPR 250 está começando a cumprir seu objetivo de formar pilotos dando a eles uma boa base. A faixa etária dos pilotos está diminuindo, a tendência é de que diminua ainda mais”, observou Scudeler. “E com os pilotos mais jovens começando a conquistar pole-positions e a ganhar corridas, outra tendência é do campeonato atrair mais pilotos jovens”, acrescentou – a vitória no GP Petrobras foi de Meikon Kawakami, de 12 anos.
Os Kawakami nasceram no Japão e foram registrados como brasileiros. O início da carreira de ambos aconteceu nas competições japonesas em motos de 100 cilindradas. “O objetivo dos dois é o Campeonato Mundial”, concordou Cássio Kawakami, o pai, sob o olhar de concordância da esposa Maymi. Em sua primeira temporada competindo no Moto 1000 GP, a do ano passado, Ton e Meikon defenderam a equipe comandada por Alexandre Barros.