Eva Hakansson, de 33 anos de idade, é uma doutoranda de engenharia mecânica no Centro NSF de Materiais de Altas Tensões e Temperaturas da Universidade de Denver, no estado americano do Colorado.
No dia 28 do mês passado, ela andou a 389,219 km/h em um sentido e 387,328 km/h na média obrigatória dos dois sentidos, batendo o recorde anterior por nada menos de 26,512 km/h. Ao saber dos resultados, Eva disse que “Este é um evento verdadeiramente histórico: é a primeira vez em mais de um século em que um veículo elétrico bate um a combustão. A última vez que isso aconteceu foi em 1899 quando o carro elétrico La Jamais Contente, pilotado por Camille Jenatzy atingiu quase 105 km/h. Desde então, a combustão domina tudo.”
A moto tem 5,70 m de comprimento, 0,53 m de largura, 0,96 m de altura, entre eixos de 3,80 n, bitola com sidecar de 1,14m, motor de 400 hp e pesa 700 kg (incluindo a piloto). As baterias são de nano fosfato de lítio com 14 células, 375 volts, 10 kWh e mais de 500 hp. O motor é um EVO AFM-240 de 500 hp, com dois controladores Rinehart Motion Systems de combinados 400 hp.
Carroçaria em compósitos de fibra de vidro no cone dianteiro, na capota e na coberta da roda do sidecar feitos pela Nova Kinetics Aerosystem em Flagstaff, no Arizona. Painéis de carroçaria em alumínio pré-pintado da Alreco.
‘Combustível’: Bateria recarregada usando força do vento no Colorado, ou por um gerador biodiesel híbrido silencioso da Cummins Onan na pista.
Diz o casal, “Adoraríamos usar painéis solares na pista, mas não podemos pagar por isso.”
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José Luiz Vieira, engenheiro automotivo e jornalista. Foi editor do caderno de veículos do jornal O Estado de S. Paulo; dirigiu durante oito anos a revista Motor3, atuou como consultor de empresas como a Translor e Scania. É editor do site www.techtalk.com.br e www.classiccars.com.br e diretor de redação da revista Carga & Transporte.