O termo motocicleta custom provem originalmente do verbo inglês “to customize”, que se refere à personalização de algo que foi criado em série de forma industrial. Oferecendo a possibilidade de modificações de acordo com o gosto de seu dono (partindo quase sempre para um modelo de estilo clássico ou “retro”).
As custom apareceram como tais assim que se popularizou a modificação por parte dos seus usuários (principalmente das marcas norte-americanas Harley Davidson e Indian), depois do fim da Segunda Guerra Mundial. Na atualidade, praticamente todos os fabricantes de motocicletas têm uma gama de motos custom e um catálogo de peças para personalizá-las. O movimento tem tido tal repercussão ao longo das décadas, que se gerou uma indústria paralela de customizadores ou criadores de motocicletas totalmente exclusivas a partir de zero.
Dentro do universo das motocicletas custom existem infinidade de estilos bem diferenciados pelo tipo de modificações que às submetem, nível de modificação, etc, e que se subdividem por sua vez em diversos gêneros menos definidos.
Alguns dos principais tipos de custom são os seguintes:
Cruiser: Do Inglês “Cruise”, referindo-se a que está preparada para percorrer grandes distâncias a velocidades médias (de cruzeiro). São as Custom por excelência, de origem e sem modificações estruturais. Seu morfologia responde a uma moto longa e baixa, com grande distância entre eixos, guidom largo, tanque de combustível de grande capacidade e para-lamas envolventes. A postura de condução, dada a ergonomía que apresenta, é relaxada, com as costas retas ou ligeiramente inclinada para atrás, os braços relaxados e as pernas estendidas.
Com freqüência acrescentam-se-lhes parabrisas e alforges de couro ou malas rígidas. Hoje em dia, praticamente todos os modelos custom do mercado respondem à definição de uma cruiser.
Pelo geral, desmontam-se os para-lamas dianteiros, alteram ou simplificam os tubos de escape envolvendo-os com fita de amianto (muito característico). Não se modifica o chassis original. Quanto aos guidões, há várias tendências, com guidões largos tipo “Flyer”, altos tipo “Ape Hanger”, curtos e retos, etc. A parte destas modificações, se personaliza a pintura, detalhes mecânicos e acessórios ao gosto dos rockers da época. Usam-se cores sóbrias como o negro, tons de metal, etc, predominando os cores foscas. Aparece timidamente a aerografia com motivos herdados sobretudo dos bombardeiros da Segunda Guerra Mundial (pin-ups), ou referências ao Rock and Roll, Rockabilly e Blues. As bobbers são as antecessoras das chopper, e existem diversas classificações segundo a forma e longitude do para-lama traseiro, tamanho do tanque de combustível, altura do chassis com respeito ao solo, etc.
Chopper: chama-lhas assim pelo verbo inglês “to chop” (cortar), já que corta-se ou desmonta da moto tudo considerado supérfluo. Aparecem no final dos anos 60 nos Estados Unidos e caracterizam-se por ser motocicletas delgadas, baixas pela parte de atrás e altas pela parte frente, com garfo dianteiro alongado… muito longo (às vezes exageradamente), a roda do dianteira menor e a roda traseira bem mais grossa. O Chassis é modificado ou criado especialmente para converter a moto em uma chopper. Os guidões originais costumam substituir-se por “Ape Hanger”, chamados assim porque dada sua altura obrigam a manter os braços no alto e dão a impressão de que o piloto vai pendurado neles. Mas basicamente é muito fácil reconhecer uma chopper por vários fatores principais: Chassis estreitos e longos, bem mais altos na dianteira do que a traseira, tanques de combustível relativamente pequenos em respeito a moto original, suspensões traseiras rebaixadas ou inexistentes (Rabo Duro), grafos longos e muitas vezes com suspensões de berços (Springer). A pintura costuma ser colorida e ter muitas peças cromadas. A aerografia está muito presente ao longo de toda a moto.
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