Publicidade

Por Eugênio Campos

Essa história não rolou comigo, mas sim com uma amiga minha, que liberou a história, mas implorou que eu não divulgasse o nome de nenhum envolvido. Essa minha amiga que vou chamar de Vera, não pilota motos, mas é uma apaixonada por garupa. É aquele tipo de mulher que topa qualquer viagem, divide os custos, enfim, participa sempre e ativamente de tudo.

Em um encontro aqui no Espírito Santo ela conheceu um sujeito que vou chamar de Zé. Eu ia chamar de “Homem Bomba”, mas deixa o Zé mesmo!!

O Zé é um coroa bacana, dono de uma custom impecável e lustrosa, tipo penteadeira de rapariga. E logo de cara o Zé chamou a Vera para uma viagem de moto até Porto Seguro. É claro que ela topou, de estalo e na hora. Iria até de Shineray, quanto mais de custãozão.

Publicidade
As surpresas de um passeio de moto

As surpresas de um passeio de moto

Saíram do ES no inicio de um feriado e toma estrada. Como saíram meio tarde, pararam pra almoçar pouco depois de São Mateus. Acostumada com minhas dicas de não almoçar quando se esta em cima de uma moto na estrada, Vera fez um lanche, comeu umas frutas, chocolate e se hidratou. Já tava pronta. Mas o Zé, que bem podia ser Homem Bomba, resolveu “bater” uma feijoada.

Vera ainda disse para ele que o amigo dela, Eugênio (que sou eu), sempre dizia que não se enchia a barriga andando de moto. Mas o cara nem quis saber de conversa e “chapou a lata” na feijoada. Terminado o rango, pé na estrada de novo. Rodas, melhor dizendo.

Bom, dai se imagina: posição pseudo-ginecológica (com todo respeito aos bikers) de sentar na custom, balanço da estrada com o amortecedor de pouco curso, natural dessas motos, calor tipico da região + orelhinha de porco + rabinho de porco + bacon e feijão preto, muito feijão preto… não demorou para o intestino do cidadão avisar que estava igual escoteiro, “sempre alerta”.

Publicidade

Vera me disse que viu o cara fazendo um movimento corporal na moto. Movimento esse que veio acompanhado de um “futum” que invadiu o capacete dela e a deixou desconfiada. Um pouco mais a frente, novo movimento e novo “perfume”. Caraca!!! As violentas explosões “cósmicas” do intestino do Zé ( que agora todos entendem por que poderia ser chamado também de Homem Bomba), aumentaram de intensidade e velocidade. E de cheiro também.

De repente o Zé entrou num posto, pulou da moto quase em movimento e correu para o banheiro. Vera disse que o cara correu igual cowboy, com as pernas meio abertas e arqueadas. Hummmmm… Literalmente SUJOU!!!

Dali pra frente a viagem virou uma caca (em todos os sentidos). Paravam de posto em posto para o Zé se aliviar. E entre uma parada e outra o cara ia “marolando” sentado na moto. Às vezes virava de lado pra facilitar o “esqueminha”. E mais engraçado ainda, achando que a Vera não estava percebendo nada de anormal. A coisa só melhorou um pouco quando chegaram em Porto Seguro.

Mas ai foi que Vera pensou: “se esse cara virou um depósito de gás comendo feijoada, imagina se ele cismar de comer um acarajé ou um abará nas praias, e eu dormindo numa suite com o dito cujo, e ainda pior, ele usando o banheiro a noite toda”.

Publicidade

Vera não pensou duas vezes: voltou de ônibus e… VALEU PELA CARONA!!!

O Eugênio Campos mandou seu texto através do “Você no Motonline“. Participe também, compartilhe sua história ou experiência com milhares de apaixonados por motos como você.