A Itália é pródiga em marcas de motocicletas. Piaggio, Gilera, Morini, Moto Guzzi, Ducati, Cagiva, MV Agusta, Bimota, Garelli, Malagutti…..Muitas estiveram por aqui, outras ainda estão representadas e algumas encontram-se no limbo, entre estar de verdade ou simplesmente ir embora das terras brasileiras. Este parece ser o caso da MV Agusta, representada no Brasil até há pouco tempo pelo Grupo Izzo. Na prática, quem tem uma dessas obras de arte sobre duas rodas está sem o merecido e necessário apoio de pós-venda.
A MV Agusta surgiu no fim da Segunda Guerra Mundial e a intenção era salvar os empregos dos trabalhadores, além da necessidade de criar indústrias no pós-guerra. Nos anos 90 a MV Agusta foi comprada pela Cagiva, que manteve uma produção pequena e quase artesanal. Em 2008 a MV Agusta foi comprada pela Harley-Davidson que, ao encarar a crise de 2009, decidiu colocá-la à venda imediatamente. Desde então a fábrica da MV Agusta voltoou para as mãos de Claudio Castiglioni, da Cagiva.