Análise do seu funcionamento
Entre as novidades para a linha 2010, a Honda trará nas motos CB300R, XRE300 e Lead 110 a injeção PMG-FI.
A principal função deste sistema é manter a eficiência no maior patamar possível e as emissões de poluentes no formidável padrão que a marca estabelece para seus produtos. Para exemplificar, nada melhor que a própria CB300R, cujas taxas emissão estarão bem abaixo do exigido.
1- CKP, Gerador de pulso da árvore de manivelas que informa ao processador a posição do virabrequim. 2- MAP, Sensor de pressão no coletor de admissão. 3- THP, Sensor da posição do acelerador. 4- IAT, Sensor da temperatura do ar na admissão. 5- TO, Sensor da temperatura do óleo 6- O2, Sensor de oxigênio 7- BAS, Sensor de inclinação da moto.
Tanto o autodiagnóstico, que é executado ao ligar a chave, quanto a função de segurança, que dá indicação de alguma falha parcial, permitem o funcionamento do motor mesmo quando ocorrem falhas de menor importância.
Como podemos reparar no gráfico, há dois mapas que definem o cálculo da densidade das misturas. Uma para a lenta, que considera a pressão no coletor de admissão, e outra que se serve da leitura da posição do acelerador.
A corrente de alimentação da bomba de combustível só é fornecida se as condições para o funcionamento do motor estiverem sendo atendidas, se houver corrente para luz de advertência quando necessário, se a energia for correta e no tempo certo à bobina de ignição, e se as informações de saída ao conector de diagnóstico estiverem ligadas.
Como podemos ver, a Honda traz ao Brasil o que há de melhor em tecnologia para controle de emissões. Mais uma vez a marca já se adianta aos processos mais rígidos de controle de poluentes que ainda podem vir a ser adotados. Até lá, esta tecnologia estará bem absorvida pela rede e o mercado bem estabelecido. Esta é a política de uma líder de mercado que, ao que parece, trabalha para manter-se nesta posição.